SISPUMUR: Profissionais da Educação e de Enfermagem realizam paralisação de 24 horas em Guanambi
Nesta quarta-feira (21), às 8 horas, os profissionais da Rede Municipal de Educação de Guanambi realizam uma paralisação das suas atividades por 24 horas e uma concentração em frente à Prefeitura municipal, tendo como objetivo reivindicar o pagamento do Piso Salarial dos Professores e dos Coordenadores, em defesa do Piso Nacional da Enfermagem e várias outras reivindicações da categoria.
Os Profissionais de Enfermagem e da área da Saúde da Prefeitura
Municipal de Guanambi também participaram da paralisação e lutam contra a
suspensão do piso salarial da enfermagem, sancionado em agosto, que
estabelece o valor mínimo a ser pago para enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem e parteiras.
Segundo os dirigentes do
SISPUMUR - Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Guanambi e região, a categoria realizou a
paralisação depois de várias tentativas de estabelecer a negociação com a Administração
Municipal e a Secretaria Municipal de Educação.
A manifestação dos
servidores municipais foi realizada em frente a Prefeitura Municipal. Na
oportunidade, o Prefeito em Exercício Nal Azevedo recebeu uma comissão de
negociação do Sispumur e solicitou uma prazo para analisar as reivindicações
das categorias de educação e saúde para posterior retomada da mesa de
negociação.
A decisão da categoria foi
continuar a mobilização e realizar dia 23 (Sexta-Feira) uma nova assembleia para
definir os rumos do movimento.
PAUTA
DE REIVINDICAÇÕES DO SISPUMUR:
- Não pagamento do Piso
Salarial de 33,24% aos professores e Coordenadores – a verba vem do governo
Federal (Portaria 67/2022).
- Não
pagamento do Incentivo à titulação (Lei 1.089/2016).
- Não
pagamento do incentivo à produção científica (Lei 1.089/2016).
- Não
pagamento à mudança de referência no percentual de 3% (Lei 1.089/2016).
- Não
liberação dos professores aprovados em mestrado e doutorado para os estudos
(Lei 1.089/2016).
- Não
instalação dos trabalhos da Comissão de Gestão do Plano de Carreira dos
Profissionais do Magistério (Descumprimento da Lei 1.089/2016).
- Descaso à
negociação que visava a instalação do PDV - Programa de Demissão Voluntária,
adotando uma decisão unilateral e arbitrária de exoneração dos profissionais
aposentados.
- Não
liberação de dirigentes sindicais para o exercício do mandato classista,
conforme estabelece a Lei Municipal 1.089/2016.
- Exoneração
de Dirigentes Sindicais (Desrespeito ao art. 8º da Constituição Federal).
- Não
pagamento da rescisão de vários servidores que foram exonerados pela atual
gestão.
- Não
pagamento de direitos determinados pela justiça em ações judiciais.
- Substituição de
muitos professores efetivos por contratados/Reda, com precarização da mão de
obra (baixo salário e carga horária acima do que a lei determina.
- Professores contratados/Reda com disciplinas alheias à
sua formação.
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