Caetité protesta contra reajuste salarial de 40% para prefeito, vereadores e secretários

BRUMADO NOTÍCIAS
25 Out 2016 - 11h00


Caetité protesta contra reajuste salarial de 40% para prefeito, vereadores e secretários
Foto: WhatsApp/Brumado Notícias

A população de Caetité está se organizando em um protesto contra o reajuste salarial de 40% para prefeito, vereadores e secretários municipais, aprovado no legislativo. O reajuste começa a vigorar a partir de janeiro de 2017. Em nota enviada à redação do site Brumado Notícias, a comissão do movimento destacou que o aumento irá onerar os cofres públicos, que já estão no vermelho por conta do recesso que vem afetando as prefeituras em todo o país. “Com esse aumento abusivo, a nossa classe política está dizendo que a tal crise só existe para atender as demandas da comunidade, mas para rechear os bolsos dos que se dizem representantes do povo não há crise que atrapalhe”, disseram, na nota. Os manifestantes alegam ainda que a aprovação do projeto foi realizada em sessão extra, em uma segunda-feira pela manhã, fora do horário regimental das sessões que normalmente acontecem a noite. 
Caetité protesta contra reajuste salarial de 40% para prefeito, vereadores e secretários
Foto: WhatsApp/Brumado Notícias

“Foi uma sessão quase que secreta para apunhalar a população pelas costas. Quando fomos informados, nos reunimos às pressas para tentar impedir esse descalabro”, afirmou a comissão do movimento. Como o projeto foi aprovado no mês de setembro, a manobra dos manifestantes é para que o mesmo seja vetado e o aumento não seja regulamentando. Com uma população menor que a de Brumado, a cidade de Caetité passará a ter 15 vereadores na próxima legislatura. Diante do aumento já aprovado, os salários passarão de pouco mais de R$ 8 mil para R$ 10.500,00. O prefeito passará a receber na faixa de R$ 23 mil e o vice-prefeito cerca de R$ 15 mil. Já os secretários do município passarão a receber contracheques no valor de R$ 9.800,00. Os grupos manifestantes estão se organizando para fortalecer os protestos na sessão da próxima semana. Na última sessão, houve uma manifestação pacífica na câmara, mas os parlamentares ignoraram os manifestos e não deram atenção às reclamações dos manifestantes.

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