AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A BARRAGEM DO POÇO DO MAGRO EM GUANAMBI














No dia 2, no auditório do Colégio Modelo, o escritório da empresa Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - 2ª SR promoveu uma audiência pública para debater a situação da Barragem do Poço do Magro.

A audiência foi coordenada pelo Diretor Hudson Faria e contou com as presenças da Codevasf de Bom Jesus da Lapa, ANA - Agência Nacional de Águas, INEMA - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Escritório Regional e Estadual, EMBASA, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Guanambi e Candiba, Associação Comunitária do Morro de Dentro, José Carlos Latinha - Presidente Licenciado da ONG Prisma, Vereador Hugo Costa, 1ª Suplente de Vereador Claúdio Fiuza e diversas lideranças comunitárias e ambientalistas. 

O Diretor Hudson Faria fez uma explanação sobre a história da construção da barragem do Poço do Magro e os problemas relacionados à ocupação desordenada do entorno da barragem, destacando a necessidade da população iniciar um debate visando definição sobre o uso adequado da estrutura das águas e dessa importante obra pública. 

A ocupação desordenada e os conflitos que ocorrem atualmente no entorno da barragem deve ser fiscalizada pelo poder público, tendo em vista que a Lei Municipal de criação do Parque Ecoturístico do Poço do Magro define como área de proteção ambiental e deve ser preservada. 

O vereador Hugo Costa foi autor de ação popular que reivindica do Ministério Público a investigação sobre a invasão da área para construção de uma ilha particular no terreno público. Neste sentido, o vereador defendeu que a Codevasf deveria passar a gestão da área para o poder público municipal.

O Presidente da Associação do Morro de Dentro fez um relato sobre os problemas enfrentados pela comunidade local, destacando a questão do abastecimento humano pois os moradores que moram no entorno da barragem não beneficiados pela abastecimento de água. Reivindicaram da Prefeitura e da Embasa a construção de uma estação de tratamento de água para abastecer a população local. 

José Carlos Latinha, autor da Lei de criação do Parque Ecoturístico do Poço do Magro, fez uma explanação do projeto destacando que o poder público deve priorizar primeiramente a resolução do abastecimentos de água das comunidades históricas que moram no entorno da barragem, bem como a preservação da área que abriga a Pedra do Índio, a Leocádia e a Barragem. Também defendeu a municipalização da barragem visando a implantação de um projeto de turismo regional através da parceria pública e privada e a nomeação do Conselho Gestor do Parque para definir, planejar e fiscalizar a área.

A iniciativa da Codevasf em realizar a audiência pública é fundamental para resolver os conflitos e definir democraticamente com a população qual deve ser a destinação final dessa importante obra pública. O órgão vai elaborar um relatório das propostas da audiência que será enviado ao Ministério Público.

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