MINISTRA SUSPENDE CONSUMO DE ÁGUA DE POÇOS CONTAMINADOS POR URÂNIO NA BAHIA

24/08/2015 07:30
Bahia Econômica 

 

A constatação de que existe contaminação por alto teor de urânio na água de um poço na região  de Lagoa Real, em Caetité, causada pela empresa estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) que explora uma mina de urânio na região, fez o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinarem a suspensão imediata do consumo da água dos poços da região.

A decisão de apuração da situação foi ordenada diretamente pela ministra Izabella Teixeira, assim que ela soube da denúncia publicada no final de semana pelo jornal Estado de São Paulo. Por outro lado o Ibama informou que a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) poderá ser multada por omitir as informações, referentes à contaminação da água na região.

Apesar de ter feito coleta de água em outubro e em março, a INB só comunicou a constatação de contaminação à prefeitura de Lagoa Real no fim de maio e não houve comunicação da estatal sobre o caso para o ministério ou o Ibama. A INB nega irregularidades no caso, sob justificativa de que a área do poço contaminado, uma região conhecida como Varginha, está a 20 km de distância de sua mineração e não faz parte da área que deve fiscalizar.

O Bahia Econômica apurou que estão nos planos da INB a retomada e ampliação da produção de urânio da mina de Caetité, para que ela esteja em condições de atender à demanda atual de Angra 1 e 2, avaliada em 400 toneladas de urânio por ano, e a de Angra 3, cuja entrada em operação comercial está prevista para dezembro de 2018.  Com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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