Base governista trava o reajuste do estado

A Tarde - Coluna Tempo Presente
Com Luiz Fernando Lima


As insatisfações que deputados governistas externavam nos corredores da Assembleia se materializaram ontem. E, apesar de o governo desfrutar de ampla maioria, não conseguiu votar ontem o projeto do reajuste do servidor (3,5%, retroativos a março, e 2,91% em novembro, um total de 6,41%).
A queixa principal era contra o secretário Josias Gomes (Relações Institucionais), que, segundo alguns, 'não recebe os deputados' ou que 'não cumpriu acordos fechados'.
Óbvio que no bojo dos queixumes há a gula de uns por cargos, além de conflitos ideológicos de outros que são aliados de sindicatos contrários ao reajuste como o da saúde.
O deputado Alan Sanches (PSD), por exemplo, bateu o ponto e saiu. A deputada Fabíola Mansur (PSB) não apareceu. Do PDT, que tem quatro deputados, as secretarias da Agricultura e do Sistema Prisional, só tinha lá o próprio Marcelo Nilo, que presidiu a sessão.
No governo Wagner, Marcelo Nilo fazia isso. Com Rui, apesar de bem aquinhoado de cargos, parece ter cruzado os braços.
Outro risco — Zé Neto (PT), líder do governo, não admitiu o risco de derrota. Disse que o risco era regimental: era necessária a presença dos deputados das comissões e nem todos estavam lá.

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