PIPOCA DE SAULO RESGATA O CARNAVAL DO POVÃO EM SALVADOR


Ontem (16), o Trio Pipoca de Saulo mostrou o verdadeiro carnaval do povo de Salvador “Atrás do Trio Elétrico só não vai quem já morreu”.  A elite sempre quis acabar o carnaval de rua no centro da cidade esvaziando a Praça Castro Alves, Avenida Sete, Piedade, Casa da Itália e o Campo Grande – Circuito Osmar.

O objetivo é fortalecer o circuito Dodô – Barra/Ondina. Estimulam o apartheid no carnaval de Salvador, de um lado a elite branca nos camarotes e nos blocos privados, e do outro, os cordeiros, ambulantes e pipoca marginalizados nas senzalas das avenidas.

A história do carnaval de Salvador é fruto da mistura de milhares de foliões de todas as idades e sem discriminação. A pipoca sem cordas na avenida faz parte da história do Trio Dodô e Osmar, a velha fubica e o pau elétrico, passando pelo Trio Tapajós, Moraes Moreira, Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Luiz Caldas, Sarajane, Saulo, Daniela, Ivete, Margareth, Jerônimo, As Muquiranas, Apaches do Tororó, Chiclete com Banana, os blocos afros tradicionais (Ilê Aiyê, Filhos de Gandi, Malê Debalê, etc.), as marchinhas e frevos, bandas de sopros, Cheiro de Amor, Eva, ASA, entre outras atrações e as novas gerações.

A renovação e a revitalização do carnaval de Salvador tem que começar pelo centro da cidade – Casa da Itália e a Lavagem do Meu Rei com os trios sem cordas puxando os foliões com fez o Trio Pipoca do Saulo. Iniciativa que merece os nossos aplausos... Valeu Saulo!

O Trio Pipoca puxou milhares de foliões na Avenida Sete rumo à Praça do Povo.







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