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BAMIN “ENGAVETOU” O PORTO SUL

Blog do Gusmão


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Do site Mining.com

A Cazaque ENRC (controladora da Bamin) está metida em outro problema. A empresa, mergulhada em casos de corrupção e investigações criminais teve que sair da Bolsa de Londres em 2013 e, agora, volta às manchetes graças a uma ação movida pela Zamin.

Segundo a Zamin a ENRC não efetuou o último pagamento de US$220 milhões pela compra dos jazimentos de minério de ferro da região de Caetité. A Zamin do indiano Agarval Parmod, havia comprado a jazida por apenas US$80 milhões e, em um passe de mágica, a revendeu por US$1 bilhão ao grupo do Cazaquistão ENRC.

Desde então a ENRC batalha para desenvolver a jazida, conseguir as licenças ambientais, a ferrovia e o porto necessários à viabilização do projeto.  Quando tudo parecia estar andando a contento  veio a guerra do minério de ferro. Os preços caíram e, subitamente tudo mudou.

O projeto Pedra de Ferro que era economicamente viável, com o minério de ferro aos US$140/t, deixou de ser muito atrativo e, com isso, vieram os problemas e os atrasos nos pagamentos. O último pagamento de US$220 milhões juntamente com os juros de US$30 milhões estão sendo cobrados judicialmente pela Zamin na corte suprema da Inglaterra.

A ENRC contra ataca e processa a Zamin pela não devolução de US$65 milhões mais juros, de um empréstimo contraído no início da operação de venda.

Fonte: www.geologo.com.br

Ambas as empresas negam as dívidas.

Na realidade a ENRC e a própria Zamin são as novas vítimas da guerra do minério de ferro.

Tanto as operações da Zamin no Amapá como a da ENRC na Bahia passaram a ser antieconômicas  o que leva as empresas a “engavetar” os projetos e buscar desesperadamente por cash.

Se os preços continuarem nesses patamares é possível que os projetos sejam abandonados. 

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