Dívida dos estados exige movimento nacional
Jornal do Brasil
Se no início os estados respiraram aliviados, a evolução da dívida superou extraordinariamente a inflação e o torniquete apertou novamente. Chegamos então a situação atual. A União exige dos estados, contraditoriamente, taxas de juros superiores às que o BNDES cobra de conglomerados privados, através da elevação da dívida pública. Uma distorção de prioridades de natureza perversa e prejudicial ao desenvolvimento equilibrado do país. Está mais do que na hora de uma reação nacional organizada para levar o governo a revisar sua política. A administração não pode ser mais amiga do mercado do que dos estados.
*Pedro Simon é senador da República.
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