Prefeito de Vera Cruz diz que setor da saúde é o mais prejudicado com crise no ferry boat


Ponto Salvador/Itaparica é a solução...

por Aparecido Silva
Prefeito de Vera Cruz diz que setor da saúde é o mais prejudicado com crise no ferry boat
A crise enfrentada pelo sistema ferry boat tem causado impactos no turismo, economia e outros setores de cidades do Recôncavo e baixo-sul baianos, sobretudo da Ilha de Itaparica. O prefeito de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, Antônio Magno (PT), afirmou nesta quarta-feira (30) que o seu município é o mais atingido pelos problemas ocorridos na travessia. “O impacto é muito grande na cidade, principalmente porque temos a maior densidade demográfica da ilha, com mais pousadas até do que Itaparica. A gente sente os efeitos no comércio, no transporte, como vans, sem falar na economia como um todo”, relatou o alcaide. Em entrevista ao Bahia Notícias, o petista contou que o setor mais delicado é o da saúde. “Muitos atendimentos de urgência e emergência são feitos em Salvador. A crise do sistema representa um dano violento para a saúde daquelas pessoas que precisam, por exemplo, fazer hemodiálise lá. É um transtorno”, classificou. “Estive com o governador Wagner ontem em Brasília e falei com ele sobre isso. Cobrei uma solução mais rápida possível, além da reforma do terminal de Mar Grande, que ajudaria a aliviar a situação. Mas sabemos que ali [ferry boat] não tem medida de efeito a curto prazo. É um abacaxi que caiu no colo do governador”, contou o gestor, ao lembrar da espera pela licitação das obras para a recuperação do terminal de Mar Grande. “O projeto está na Seinfra [Secretaria Estadual de Infraestrutura] para ser licitado novamente. Já teve duas aberturas e deu deserto todas as vezes”, lamentou. Atualmente, a ligação entre a capital e a Ilha tem sido feita por quatro ferries.

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