Cachoeira queria heliporto em parceria com Marconi
Eduardo Militão, Congresso em Foco
Foto: Divulgação
Cachoeira mediava negociação entre empresários e Marconi
No momento em que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB),
aparece como o principal alvo do relatório do deputado Odair Cunha
(PT-MG) na CPI e contesta as acusações, novas denúncias surgem da sua
relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. De acordo com áudios e
documentos obtidos pelo Congresso em Foco, Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, e dois empresários do ramo farmacêutico planejavam
fazer uma parceria público-privada (PPP) com o governo de Goiás para
administrar um heliporto por 30 anos numa área pública ao lado do
estádio Serra Dourada, em Goiânia. Segundo o dono do laboratório Teuto,
Walterci de Melo, o governador Marconi Perillo deu aval à negociação e
ainda lhe indicou um local para a construção do empreendimento destinado
a pousos e decolagens de helicópteros. Nos grampos telefônicos do
inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Cachoeira
confirma o aval do governador. Durante a negociação, eles revelam a
previsão de uma reunião em Paris entre Marconi e o outro parceiro na
empreitada, o dono do laboratório Neoquímica, Marcelo Limírio Gonçalves.
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