Administração de Malhada apresenta proposta, mas os professores decidem permanecer em greve

 

Na tarde da última terça – feira, 22 de maio, uma comissão formada pela prefeitura, reuniu com o secretário de administração Luciano e a secretária de educação (Ionar)  para fazer um levantamento com o intuito de chegar a um acordo para com os servidores do magistério e, depois de algumas análises e calculos feitos em conjunto, Luciano fez uma proposta de 7% aos servidores do magistério, proposta esta que foi apresentada na reunião da assembleia extraordinária realizada na manhã desta quarta – feira (23) e que não foi aceita pelos professores grevistas, uma vez que os mesmos optaram pela continuidade da greve, já que o percentual apresentado foi muito a aquém do percentual que a categoria reivindica, que é os 22,22% correspondente ao novo piso nacional do magistério de R$ 1451,00 aprovado pelo MEC no dia 27 de fevereiro.

A assembleia foi realizada na câmara de vereadores e na oportunidade depois da fala do presidente da entidade -SISPUMMA (Profº Marquinhos) e do vice – presidente (José Maria), a palavra foi franqueada e os servidores demonstraram em suas falas a indignação com a administração que além de não cumprir com os direitos dos servidores não se apresenta nas reuniões de negociação, sendo assim, ficou acordado que a comissão só participará da próxima reunião de negociação com o secretário de administração, caso o gestor municipal (Dezin) e o secretário de finanças (Gilmar) estejam presentes, uma vez que na maioria das reuniões o prefeito não aparece pessoalmente  para dar uma satisfação dando uma resposta negativa ou positiva.

“Queremos ouvir uma proposta da boca do próprio prefeito”. Disse um professor.

Segundo o presidente e o vice – presidente do SISPUMMA, o advogado ressaltou que a categoria não poderá fazer nenhum outro acordo com a admistração  a não ser que seja o cumprimento da Lei do Piso Nacional, enquanto o gestor não apresentar as informações que serão solicitadas pela Promotoria Pública dentro do prazo de 10 dias, já que uma liminar foi publicada no diário oficial na manhã desta quarta – feira e no prazo de 5 dias o gestor será notificado. Depois deste procedimento saberá se a administração pode ou não implantar o novo piso.

“Disseram que as escolas estão funcionando 95%, realmente eles não estão mentindo, mas os professores que estão dando aula, a maioria  são os secretários das escolas, significa dizer que há muitos secretários nas escolas sem necessidades, pois se eles estão nos substituindo, quem está executando o trabalho deles?” Disse um professor Canabravense.

O presidente ressaltou que há mais de 70% de adesão dos servidores efetivos, uma vez que  muitos deles que aderiram possui uma carga horária de 40 horas, então somam duas vagas cada um. “Estamos amparados pela lei e a nossa greve é legal e ficamos feliz por contar com dois vereadores (Dau e Carlinda) que também são professores e aderiram a greve conosco. Portanto, fiquem tranquilos, o advogado já entrou com o mandado de segurança e nós não seremos prejudicados, tudo que tivermos direito receberemos de volta, é a primeira vez na história da cidade de Malhada que os professores tiveram a coragem de deflagar uma greve, parabéns pela coragem.” Disse Marquinhos.

Vale salientar que, a categoria estará promovendo nos próximos dias uma passeata pelas principais ruas da cidade e distribuindo mais uma carta aberta aos moradores da cidade de Malhada.

Redação: www.mediosaofrancisco.com
 Josedalva Farias
Malhada-Bahia-Brasil

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