Servidores municipais podem parar a partir de segunda

A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guanambi e Região, informou que a categoria em Guanambi está em estado de alerta e que não está descartada uma greve a partir de segunda-feira, caso seja desfavorável o resultado de uma reunião que os diretores da entidade terão com o chefe do executivo na segunda ás 10 da manhã. A Presidente Vilma Moura afirmou em entrevista na Radio Alvorada que os servidores estão sendo chamados a se concentrarem em frente á Prefeitura a partir das 10 horas e que conforme for o resultado da conversa com o prefeito, a greve será deflagrada ali mesmo. Desta vez a insatisfação dos servidores é por conta da retirada de pauta de um projeto que estabelece o plano de cargos e vencimentos, que tramitava na Câmara e que por ordem do prefeito foi tirado de pauta sob a alegação de que a prefeitura não suportará o impacto do plano na folha de pagamento, uma vez que majora os vencimentos em 4%. O sindicato afirma que o projeto é de autoria do próprio executivo e que todos os seus artigos vinham sendo discutidos exaustivamente e acordados com os servidores. -" a proposta que estava para ser votada na câmara é o resultado de muita discussão e de um acordo com o executivo; imaginávamos que ao propor um orçamento de 98 milhões, o prefeito já teria inserido lá os recursos para custear os encargos decorrentes do plano."- afirmou Vilma Moura. Professores páram Atendendo a um chamamento nacional da categoria, os professores farão uma parada de três dias nesta semana, para pressionar os gestores a cumprir a "Lei do Piso" que estabeleceu um piso salarial único de R$1.451,00 para todo país pela jornada de 40 horas. Em Guanambi os professores aproveitarão o momento para cobrar do executivo municipal o rateio do saldo remanescente do Fundeb; há quem afirme que sobraram do ano passado cerca de R$500.000,00, recurso que deveria ter sido rateado entre os professores conforme determina a lei e não foi; os professores também vão exigir que a Secretaria Municipal de Educação coloque em prática o Plano de Carreira do Magistério que foi discutido, aprovado pela Câmara, sancionado pelo prefeito e até hoje não entrou em vigência. Texto José Roberto Teixeira