DATAFOLHA: DILMA ABRE VANTAGEM DE 17 PONTOS
Bahia Notícias
Se a eleição fosse neste sábado (21), a candidata à Presidência da República do PT, Dilma Rousseff, seria eleita já no primeiro turno. Não bastasse os números lhe favorecendo nas últimas pesquisas, desta vez ela dobrou a vantagem sobre o seu principal opositor, o candidato do PSDB, José Serra. De acordo com a pesquisa Datafolha realizada nesta sexta-feira (20), com 2.727 entrevistados, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano. A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%. Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro. Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.Com informações da Folha Online.
Comentários
Isto vai acontecer porque o que está ocorrendo, em todo o Brasil, é a migração rápida dos votos de Serra para Dilma. Não são os indecisos que estão se decidindo,agora, mas a passagem direta dos votos de Serra para Dilma, diretamente, é o que está se dando!
Trata-se de uma resposta natural ao erro crasso da campanha demotucana, que não se deu conta de que, no horário político gratuito, o povo iria tirar a limpo a afirmação dúbia de Serra, de que Dilma e Lula não são a mesma coisa.
O dobro da frente de Dilma, de uma pesquisa Datafolha para outra, está evidenciando o que foi dito: o voto que sai de um vai para o outro, e isso entra em dobro, portanto.
A questão agora é o Legislativo. Precisamos fazer com que os votos para os parlamentares acompanhem os votos para Dilma, a fim de que ela possa governar com tranquilidade.
João Augusto Rocha