Com a chuva que lava a alma, o Rio canta Dilma presidente

Portal vermelho

“Podia chover canivete que eu estaria aqui hoje”, assim disse o presidente Lula no primeiro ato público em que participou na campanha para eleger Dilma presidente. Mais de 40 mil pessoas foram atraídas ao centro do Rio de Janeiro para a caminhada e comício com Dilma e o governador Sérgio Cabral, candidato à reeleição.

Renato Oliveira
Caminhada


PCdoB marca presença na caminhada com Dilma

Palco histórico das manifestações democráticas e populares em defesa do Brasil, a Avenida Rio Branco recebeu milhares de pessoas. Candidatos, militantes e cabos eleitorais dos 16 partidos que apóiam a coligação “Juntos pelo Rio” percorreram o centro da cidade. A chuva, ora mais forte, ora mais fraca, apesar de atrapalhar, marcou a garra do Rio de Janeiro, que não deixou de fazer um ato expressivo apesar do mau tempo.

Após a caminhada, a Candelária foi o palco principal. O primeiro a falar foi o presidente da Alerj e candidato ao Senado Federal, Picciani, que defendeu a continuidade da aliança do estado com o governo federal. Da mesma forma, o também candidato ao Senado, Lindberg, ressaltou a união dos governos e o passado democrático do Rio de Janeiro.

O presidente Lula, em discurso que empolgou os militantes, destacou as qualidades da candidata Dilma, sua competência, lealdade e participação como ministra da Casa Civil. Lula ainda criticou a imprensa brasileira que tenta fazer com que ele não faça campanha para sua candidata (leia ao final uma análise das primeiras coberturas da mídia sobre o comício). Por fim, Lula abordou os avanços de seu governo, destacando que a Caixa Econômica Federal emprestou no mês de junho, mais que todo o ano de 2002, antes da sua posse.

O governador Sérgio Cabral, ao lado do vice-governador Pezão, falou sobre os avanços de seu governo e a parceria com o presidente Lula. Para ele, uma aliança sólida que vai ser confirmada nas urnas em outubro.

Para terminar o dia, Dilma, muito aplaudida por todos, falou sobre a importância de não errar: “Assim como o Lula não podia errar, eu, como a primeira presidente mulher, também não posso errar”. Dilma ainda enumerou as conquistas do presidente Lula e defendeu a continuidade dos avanços.

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