PDT gaúcho quer cair fora de barco serrista


É grave, e de racha, também o quadro gaúcho para Serra...
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Yeda Crusius
É grave, e de racha, também o quadro gaúcho para a candidatura José Serra (veja nota acima). No Rio Grande do Sul, o PDT que apoiava o candidato a governador José Fogaça, do PMDB, não aceita um provável apoio a Serra por parte do peemedebista.

Conforme registram os jornais hoje o partido já avisou ao candidato a governador José Fogaça (PMDB) que, caso se confirme o apoio ao presidenciável tucano, sai da coligação no Estado e passa a apoiar Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). O PDT assumiu o governo de Porto Alegre com a desincompatibilização de Fogaça e indicou o vice-governador, deputado Pompeo de Mattos, em sua chapa.

Assim, uma reunião de Serra com a bancada gaúcha do PMDB desencadeou uma dupla crise nos pampas: com a governadora tucana candidata à reeleição Yeda Crusius (campeã entre 27 governadores do país no envolvimento em denúncias de corrupção e fraudes) e o PSDB, que não foram nem convidados, nem sequer avisados do encontro; e com o PDT gaúcho que, tendo à frente o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, toma essa decisão de apoiar Dilma.

O PMDB gaúcho teve que recorrer a seu presidente regional, senador Pedro Simon (PMDB-RS). Ele declarou que a secção que preside defende candidatura própria a presidente da República. À essa altura? Com a maioria do partido tendo indicado o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP) candidato a vice de Dilma, e a outra parte (PMDB paulista, pernambucano...) fechada com Serra? Uma solução meio - ou inteiramente - tucana, de muro, essa do senador Simon.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr

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