SAÚDE


Governo Federal e SESAB investem R$ 1.050.000,00 para implantar UPA em Guanambi

O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, através do empenho do Secretário Jorge Solla e do Dr. Alfredo Boa Sorte Júnior, liberaram recursos no valor de R$ 1.050.000,00 para a implantação de uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento em Guanambi. A UPA foi reivindicada pelo Diretor da 30ª, Dr. Edson Luis Lélis e pelos vereadores José Carlos Lélis (Latinha) e Dr. Ruy Azevedo. Os recursos já foram liberados e já estão à disposição do município.

A unidade vai funcionar 24 horas por dia, inclusive nos fins de semana, com objetivo de acabar com a superlotação do Hospital Regional de Guanambi e reduzir as filas para atendimento. A medida visa a melhorar a gestão das urgências e emergências e desafogar as filas nos hospitais.“A meta é acabar com a superlotação de hospitais, reduzir as filas de espera para o atendimento médico e prestar um atendimento de urgência altamente qualificado”, afirma o ministro José Gomes Temporão, observando que a implantação das UPAs faz parte da execução do Programa Mais Saúde, destinado a qualificar o SUS em suas diversas áreas.

A proposta das UPAs é prestar atendimento emergencial de baixa e média complexidade 24 horas por dia aos portadores de quadro clínico agudo e atender às diversas demandas da população, especialmente à noite e aos fins de semana, quando a rede básica e o Programa Saúde da Família não funcionam. As unidades recebem a população e avaliam cada situação. Os pacientes podem ser tratados e liberados, permanecer em observação por até 48 horas ou ser removidos para um hospital, em casos de natureza cirúrgica ou trauma. Nestes casos, as UPAs fazem o primeiro atendimento, a estabilização e o diagnóstico que vai definir a necessidade de encaminhar o paciente para uma unidade hospitalar.A implantação das novas UPAs vai privilegiar regiões metropolitanas com, no mínimo, 50 mil habitantes, locais onde existe uma Rede SAMU implantada, municípios onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixo e o atendimento hospitalar é precário.

TIPOS – De acordo com a Portaria 2.922, publicada no dia 2 de dezembro no Diário Oficial da União (DOU), as UPAs serão classificadas em três diferentes portes, em regiões com cobertura populacional maior que 50 mil habitantes. Em regiões de menor porte, serão instaladas salas de estabilização com a presença de um médico para o atendimento das urgências mais observadas em cada localidade. As salas também vão ajudar no apoio ao atendimento de pacientes em estado grave, nas regiões onde o SAMU é regional, em municípios com grande extensão rural ou comunidades isoladas. As UPAs também vão contar com salas de estabilização (sala vermelha), com dois leitos e equipamentos para o acompanhamento de pacientes em estado grave, antes que eles sejam removidos para um hospital. Cada unidade também terá consultórios de pediatria, clínica médica, odontologia e ortopedia, além de laboratório clínico e salas de raios-x, gesso, sutura, medicação e nebulização.

A estratégia de atendimento das UPAs está diretamente relacionada ao trabalho das equipes de resgate do Samu. As equipes são responsáveis pela primeira intervenção e pelo atendimento imediato ao paciente. E como funcionam como centrais reguladoras, são capazes de diagnosticar a gravidade do caso e decidir o encaminhamento dos pacientes para UPAs ou hospitais.
Serviço/unidade - UPA Porte I
População da região de cobertura
50.000 a 100.000 habitantes (Guanambi)
Número de atendimentos médicos em 24 horas
50 a 150 habitantes
Número mínimo de médicos por plantão
2 médicos, sendo um pediatra e um clínico geral
Número mínimo de leitos de observação
5 - 8 leitos

Fonte: Ministério da Saúde e SESAB

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