ADUTORA DO ALGODÃO
DADOS DO PROJETO:
- Área irrigável: 784 ha.;
- Área salinizada: 20% = 160 ha. (custo alto de recuperação);
- Disponibilidade de água insuficiente;
- Área com fruticultura: 253 ha.;
- Outras culturas: 175 ha.;
- Produtividade baixa;
- Volume máximo da barragem: 58.000.000 m3;
- Volume médio anual: 20.000.000 m3;
- Volume atual: 9.000.000 m3
- Irrigação: 428 ha. em 9 meses, sendo por inundação 11.556.000 m3, sulco 5.778.000 m3 e localizada 4.044.600 m3;
- Necessidade de água para o consumo humano anual: 4.000.000 m3.
CONCLUSÃO: A modernização do sistema de irrigação de Ceraíma e a construção do sistema de tratamento e distribuição de água da Barragem do Poço do Magro, verba liberada desde 2006 para a EMBASA, no valor de R$ 7.500.000,00 (CODEVASF/Governo federal - R$ 6.250.000,00 e contra-partida da Embasa R$ 1.250.000,00), sendo que até hoje o órgão não prestou qualquer satisfação oficial para a população de Guanambi e Região.
2. Barragem do Poço do Magro - Um sonho de quase 50 anos, a obra começou em 2002 e foi concluída, pelo Governo atual, em março de 2005. Além da cidade de Guanambi, com cerca de 80 mil habitantes, o fornecimento de água favorecerá ainda as cidades de Candiba e Pindaí, totalizando 100 mil habitantes beneficiados com a obra. Com a barragem do Poço do Magro em funcionamento, a barragem de Ceraíma, terá seu fornecimento liberado para otimizar a agricultura irrigada e a piscicultura, já existente na região. A infra-estrutura também será base para atividades como o lazer e a exploração do turismo local, que abriga um importante sítio arqueológico (Pedra do Índio), com inscrições rupestres de pelo menos dez mil anos, além da Leocádia (tombada como patrimônio natural e histórico). A Prefeitura Municipal e a Secretaria de Planejamento, através de nossa sugestão, elaborou um importante projeto de urbanização da barragem do Poço do Magro no valor de R$ 1.040.000,00.
DADOS DA BARRAGEM DO POÇO DO MAGRO:
- Volume médio: 32.000.000 de m3;
- Finalidade: Abastecimento hídrico urbano e rural, irrigação, turismo e lazer.
CONCLUSÃO: A Embasa e a Codevasf não oficializaram até hoje a análise técnica do teor de salinização da água.
3. Adutora do Algodão - A comunidade organizada regional reivindica a construção e o abastecimento de água da região de Guanambi pelo Rio São Francisco, que solucionará definitivamente a escassez de água da região e beneficiará as cidades de Carinhanha, Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto (Distribuição), Sebastião Laranjeiras, Matina, Guanambi (Distribuição), Candiba, Pindaí, Caetité e Igaporã, bem como as vilas de Canabrava, Julião, Pindorama, Mutans, Pilão, Ceraíma, Morrinhos, Tamburil, Maniaçu, Aroeiras e Pajeú do vento; e os povoados de Brejo das Pedras, Tabua dos Alves, Tanquinho, Sítio Pica Pau Amarelo, Paraguai, Lagoa do Fundo, Barriguda (Caetité), Barriguda (Guanambi), Suruá, Mato Grosso(Pindaí) e Ilha (Caetité). Os investimentos dos Governos Federal e estadual na Ferrovia Leste/Oeste, em parceria a iniciativa privada (PPP), que prevê a construção do mineroduto para o escoamento da produção de minério de ferro em Caetité, necessita de investimentos de infra-estrutura, tais como: conclusão da ponte em Carinhanha, recuperação e sinalização da BR-030, ampliação da rede de energia elétrica, adutora do algodão - água, comunicação, etc.
CONCLUSÃO: Com o processo de revitalização e transposição do Rio São Francisco, a região semi-árida será altamente beneficiada, tendo em vista que estamos a aproximadamente 100 a 150 km do Rio São Francisco e a escassez de água precisa ser solucionada. A conjuntura política e econômica atual é altamente favorável e a irrigação do Vale do Iuiú é fundamental e prioritária para os territórios Sertão Produtivo e Velho Chico. Por isso, as forças políticas e sociais da região precisam, urgentemente, unirem e defenderem os interesses da população regional.
Fontes:
- CODEVASF e Ministério da Integração Regional;
- Monografia do curso de administração da Faculdade de Guanambi - Adm. José Carlos Lélis Costa;
- Zé Luiz;
- Fotos: Farol da Cidade/Google.
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