Campanha de Restauração da Capela Centenária de São Pedro em Palmas de Monte Alto
A comunidade de Lagoa Funda, no município de Palmas de Monte Alto, realiza uma importante campanha de arrecadação financeira, visando o apoio da sociedade civil para o projeto restauração da capela centenária, que ficava localizada próximo do Casarão do Lameirão, na divisa com o distrito de Mutãs – Guanambi – antiga estrada de passagens dos tropeiros para Minas Gerais.
O projeto de restauração visa preservar a histórica capela centenária da comunidade local e regional, bem como fortalecer o tradicional festejo de São Pedro.
BREVE RELATO DA HISTÓRIA DA CAPELA DE SÃO PEDRO
EM LAGOA FUNDA
Padre Barone.
Construída em 1912 por Pedro José das Neves
no município de Palmas de Monte Alto, a capela de São Pedro foi palco de muitas
histórias em seus 110 anos de história. Inicialmente era utilizada para devoção
particular, e não era aberta ao público até a morte de seu fundador, em 1941,
que veio a ser sepultado dentro da mesma, também com sua esposa, Dona Maria
Rita, e outros membros de sua família.
Durante muitos anos, as festas de seu
padroeiro eram as maiores atrações da região: 9 noites no mês de junho com
novenas, forró, comidas, bebidas, fogueiras e fogos. Infelizmente, durante esse
período, toda arrecadação dos festejos ficavam para os organizadores da festa,
o que fez com que durante décadas a capela ficasse sem assistência.
A partir da década de 1970, surge na diocese
de Caetité as Comunidades Eclesiais de Base, que é introduzida na capela da
Lagoa Funda por padre Barone, de Guanambi. Desde então, o local pertence à
Comunidade, e não mais a família de seu fundador.
Atualmente, a capela continua em pé graças a
força do povo, mas precisa de uma restauração que conserve o pouco de seus
traços originais que lhe resta e também devolva pontos que foram alterados no
decorrer dos anos. A troca do telhado é eminente, e por isso pedimos a
colaboração nem só dos fiéis católicos, mas de toda a população, para a
preservação não só de um ambiente religioso, mas também histórico e cultural de
nossa região.
Fonte: Kayky Neves da Silva
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