Militante histórico do PCdoB de Guanambi morre em Pernambuco

 




Hoje (21), em Recife (PE), faleceu o companheiro e histórico militante do PCdoB de Guanambi Zezinho. Zezinho foi militante das ligas camponesas antes do golpe militar de 64 e, em decorrência disso, teve que ir para a clandestinidade, utilizando o nome de Manoelzinho. Por suas andanças naqueles tempos difíceis, passou muitos anos na região de Guanambi-Ba e nos últimos anos de sua militância na Bahia em Juazeiro e Petrolina, quando retornou a Recife e reassumiu sua verdadeira identidade após a redemocratização.

O Blog do Latinha presta uma homenagem ao combativo militante MANOELZINHO que atuou com firmeza na luta contra a ditadura militar e na defesa da democracia. Manoelzinho contribuiu com a reorganização do STR de Guanambi e de vários sindicatos de trabalhadores rurais do sertão baiano.

O PCdoB perde um grande combatente.


                                                
Zezinho (Manoelzinho) vive!

Fonte: PCdoB - PE


Comentários

Bira disse…
Justa homenagem, Latinha, a um militante que dedicou a vida à luta pelos direitos dos trabalhadores e pela democracia...
É mesmo uma grande perda. Conheci Manuelzinho numa reunião do Comitê Estadual, ainda na clandestinidade. Participamos de um curso em Jequié, num sítio do pai de Olival Freire (fui saber isso bem depois). Na volta pra Itapetinga, Zezinho veio comigo. No mesmo ônibus, sentamos em poltronas diferentes.
Chegamos em Conquista já tarde da noite, comemos num pequeno restaurante na Rio-Bahia, sem aviso prévio, fomos dormir na casa de Beta e Miguel, que não entenderam nada e eu não podia explicar. Acordamos cedo e viajamos pra Itapetinga. Ficou na minha casa, e minha mãe conversou longamente com ele e depois o empanturrou de comida, com muita pimenta, ele suava ficava vermelho, mas dizia que a pimenta era fraca, a gente ria muito. Depois o levei pra fazer uns contatos na região.
Quando ele foi embora pra Pernambuco, deixou muita saudade.
Não lembro a data, mas fui participar de um ativo em Recife pra falar do feminismo emancipacionista. Quando terminei, Zezinho estava na plateia, fez-me uma saudação, lembrando que tinha três décadas que saíamos pelo sertão da Bahia construindo o partido. O povo não acreditou na idade que ele me deu na época. Nos abraçamos, conversamos, foi muito bom.
Quando Inamara foi morar em Recife, fiquei mais informada sobre ele, com problemas de saúde, o pessoal lá queria dá umas férias, o convidei pra passar uns dias comigo. Mas ele não veio.
Fernando Vasconcelos contava uma história hilária. Quando ele estava saindo da clandestinidade, o levou pra almoçar. Ele pediu uma dúzia de ovos, Fernando, estudante de medicina, tentou explicar que não adiantava comer tanto ovo que o organismo não aproveitaria, mas ele não quis saber, respondeu pra Fernando que estava com fome e não ia ouvir argumento burguês. Ele era demais!!
Saudades!
Camarada Zezinho, presente!
Lidia Rodrigues, Vitória da Conquista
Conheci Manuelzinho numa reunião do Comitê Estadual, ainda na clandestinidade. Participamos de um curso em Jequié, num sítio do pai de Olival Freire (fui saber isso bem depois). Na volta pra Itapetinga, Zezinho veio comigo. No mesmo ônibus, sentamos em poltronas diferentes.
Chegamos em Conquista já tarde da noite, comemos num pequeno restaurante na Rio-Bahia, sem aviso prévio, fomos dormir na casa de Beta e Miguel, que não entenderam nada e eu não podia explicar. Acordamos cedo e viajamos pra Itapetinga. Ficou na minha casa, e minha mãe conversou longamente com ele e depois o empanturrou de comida, com muita pimenta, ele suava ficava vermelho, mas dizia que a pimenta era fraca, a gente ria muito. Depois o levei pra fazer uns contatos na região.
Quando ele foi embora pra Pernambuco, deixou muita saudade.
Não lembro a data, mas fui participar de um ativo em Recife pra falar do feminismo emancipacionista. Quando terminei, Zezinho estava na plateia, fez-me uma saudação, lembrando que tinha três décadas que saíamos pelo sertão da Bahia construindo o partido. O povo não acreditou na idade que ele me deu na época. Nos abraçamos, conversamos, foi muito bom.
Quando Inamara foi morar em Recife, fiquei mais informada sobre ele, com problemas de saúde, o pessoal lá queria dá umas férias, o convidei pra passar uns dias comigo. Mas ele não veio.
Fernando Vasconcelos contava uma história hilária. Quando ele estava saindo da clandestinidade, o levou pra almoçar. Ele pediu uma dúzia de ovos, Fernando, estudante de medicina, tentou explicar que não adiantava comer tanto ovo que o organismo não aproveitaria, mas ele não quis saber, respondeu pra Fernando que estava com fome e não ia ouvir argumento burguês. Ele era demais!!
Saudades!
Camarada Zezinho, presente!
Conheci Manuelzinho numa reunião do Comitê Estadual, ainda na clandestinidade. Participamos de um curso em Jequié, num sítio do pai de Olival Freire (fui saber isso bem depois). Na volta pra Itapetinga, Zezinho veio comigo. No mesmo ônibus, sentamos em poltronas diferentes.
Chegamos em Conquista já tarde da noite, comemos num pequeno restaurante na Rio-Bahia, sem aviso prévio, fomos dormir na casa de Beta e Miguel, que não entenderam nada e eu não podia explicar. Acordamos cedo e viajamos pra Itapetinga. Ficou na minha casa, e minha mãe conversou longamente com ele e depois o empanturrou de comida, com muita pimenta, ele suava ficava vermelho, mas dizia que a pimenta era fraca, a gente ria muito. Depois o levei pra fazer uns contatos na região.
Quando ele foi embora pra Pernambuco, deixou muita saudade.
Não lembro a data, mas fui participar de um ativo em Recife pra falar do feminismo emancipacionista. Quando terminei, Zezinho estava na plateia, fez-me uma saudação, lembrando que tinha três décadas que saíamos pelo sertão da Bahia construindo o partido. O povo não acreditou na idade que ele me deu na época. Nos abraçamos, conversamos, foi muito bom.
Quando Inamara foi morar em Recife, fiquei mais informada sobre ele, com problemas de saúde, o pessoal lá queria dá umas férias, o convidei pra passar uns dias comigo. Mas ele não veio.
Fernando Vasconcelos contava uma história hilária. Quando ele estava saindo da clandestinidade, o levou pra almoçar. Ele pediu uma dúzia de ovos, Fernando, estudante de medicina, tentou explicar que não adiantava comer tanto ovo que o organismo não aproveitaria, mas ele não quis saber, respondeu pra Fernando que estava com fome e não ia ouvir argumento burguês. Ele era demais!!
Saudades!
Camarada Zezinho, presente!
É mesmo uma grande perda. Conheci Manuelzinho numa reunião do Comitê Estadual, ainda na clandestinidade. Participamos de um curso em Jequié, num sítio do pai de Olival Freire (fui saber isso bem depois). Na volta pra Itapetinga, Zezinho veio comigo. No mesmo ônibus, sentamos em poltronas diferentes.
Chegamos em Conquista já tarde da noite, comemos num pequeno restaurante na Rio-Bahia, sem aviso prévio, fomos dormir na casa de Beta e Miguel, que não entenderam nada e eu não podia explicar. Acordamos cedo e viajamos pra Itapetinga. Ficou na minha casa, e minha mãe conversou longamente com ele e depois o empanturrou de comida, com muita pimenta, ele suava ficava vermelho, mas dizia que a pimenta era fraca, a gente ria muito. Depois o levei pra fazer uns contatos na região.
Quando ele foi embora pra Pernambuco, deixou muita saudade.
Não lembro a data, mas fui participar de um ativo em Recife pra falar do feminismo emancipacionista. Quando terminei, Zezinho estava na plateia, fez-me uma saudação, lembrando que tinha três décadas que saíamos pelo sertão da Bahia construindo o partido. O povo não acreditou na idade que ele me deu na época. Nos abraçamos, conversamos, foi muito bom.
Quando Inamara foi morar em Recife, fiquei mais informada sobre ele, com problemas de saúde, o pessoal lá queria dá umas férias, o convidei pra passar uns dias comigo. Mas ele não veio.
Fernando Vasconcelos contava uma história hilária. Quando ele estava saindo da clandestinidade, o levou pra almoçar. Ele pediu uma dúzia de ovos, Fernando, estudante de medicina, tentou explicar que não adiantava comer tanto ovo que o organismo não aproveitaria, mas ele não quis saber, respondeu pra Fernando que estava com fome e não ia ouvir argumento burguês. Ele era demais!!
Saudades!
Camarada Zezinho, presente!
Lidia Rodrigues, Vitória da Conquista

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