Bahia inaugura laboratório de certificação de placas fotovoltaicas
AscomGovBA
Fotos: Carol Garcia/GOVBA. |
Estado que ocupa a primeira colocação no ranking de geração de energia solar, a Bahia passou a contar com um Laboratório de Certificação de Placas Fotovoltaicas (Labsolar), na manhã desta terça-feira (29). Primeiro do tipo a ser instalado no eixo Norte/Nordeste, o equipamento fica nas dependências do Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador, e recebeu R$4 milhões em investimentos.
"Estudos que fizemos apontam que a Bahia tem o potencial de produzir, em energia fotovoltaica, o equivalente a mais da metade de toda a geração de energia de todas as fontes que o Brasil possui, atualmente. Precisamos agregar atores a essa cadeia produtiva e essa entrega de hoje é um bom exemplo disso", destaca o titular da Secretaria de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação do Estado (Seinfra).
Resultado dos esforços conjuntos da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), que cedeu o espaço; da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), que aplicou os recursos; e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que entrou com o capital intelectual e fará a coordenação do espaço; o Labsolar é uma estrutura que permite a verificação e qualificação de placas e células fotovoltaicas, por meio de testes climáticos, mecânicos e elétricos, bem como calibração de sensores e testes de luz.
Trata-se, portanto, de um potente instrumento de desenvolvimento do setor de energias renováveis, no território estadual e em todo o Nordeste, região que detém os maiores níveis de radiação solar do país. "A Bahia é destaque na geração de energias limpas, tendo a solar registrado constante crescimento, e o Labsolar vem para arrematar isso e fortalecer ainda mais o estado como potência na área", avalia o gestor da Secti, Rodrigo Hita.
De acordo com o gerente do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba, José Antônio Brito, "a ideia de investir em iniciativas como o Labsolar está relacionada à política da empresa de apoiar ações que preservem o meio ambiente e contribuam para a inserção da fonte de energia renovável na matriz energética nacional".
Composição
O laboratório ocupa 629 metros quadrados e é dotado de câmara climática com variação de temperatura de -40°C a 85°C, simulador solar flash, simulador solar contínuo, bancadas de testes mecânicos (deformação, choque, impacto ao granizo, outros), instrumentação elétrica (fontes, multímetros, impedancímetros, outros) e instrumentação ótica (fonte de luz calibrada, espectrômetro, sensores de luz UV, visível e infravermelho).
O coordenador do Laboratório, o professor da Ufba Denis David, conta que atua, no local, uma equipe fixa “composta por oito profissionais, sendo quatro professores e quatro alunos de mestrado e doutorado da universidade". O docente lembra que "o laboratório possibilitará, além dos testes, o estudo de novas tecnologias fotovoltaicas e a formação de pessoal nessa área".
Administrado pela Secti, o Parque Tecnológico, reúne, além do Labsolar, diversas estruturas, caracterizando-se como um espaço de convergência e integração científica, no qual o poder público, a comunidade acadêmica e o setor empresarial trabalham de forma integrada e cooperativa.
"Estudos que fizemos apontam que a Bahia tem o potencial de produzir, em energia fotovoltaica, o equivalente a mais da metade de toda a geração de energia de todas as fontes que o Brasil possui, atualmente. Precisamos agregar atores a essa cadeia produtiva e essa entrega de hoje é um bom exemplo disso", destaca o titular da Secretaria de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação do Estado (Seinfra).
Resultado dos esforços conjuntos da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), que cedeu o espaço; da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), que aplicou os recursos; e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que entrou com o capital intelectual e fará a coordenação do espaço; o Labsolar é uma estrutura que permite a verificação e qualificação de placas e células fotovoltaicas, por meio de testes climáticos, mecânicos e elétricos, bem como calibração de sensores e testes de luz.
Trata-se, portanto, de um potente instrumento de desenvolvimento do setor de energias renováveis, no território estadual e em todo o Nordeste, região que detém os maiores níveis de radiação solar do país. "A Bahia é destaque na geração de energias limpas, tendo a solar registrado constante crescimento, e o Labsolar vem para arrematar isso e fortalecer ainda mais o estado como potência na área", avalia o gestor da Secti, Rodrigo Hita.
De acordo com o gerente do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba, José Antônio Brito, "a ideia de investir em iniciativas como o Labsolar está relacionada à política da empresa de apoiar ações que preservem o meio ambiente e contribuam para a inserção da fonte de energia renovável na matriz energética nacional".
Composição
O laboratório ocupa 629 metros quadrados e é dotado de câmara climática com variação de temperatura de -40°C a 85°C, simulador solar flash, simulador solar contínuo, bancadas de testes mecânicos (deformação, choque, impacto ao granizo, outros), instrumentação elétrica (fontes, multímetros, impedancímetros, outros) e instrumentação ótica (fonte de luz calibrada, espectrômetro, sensores de luz UV, visível e infravermelho).
O coordenador do Laboratório, o professor da Ufba Denis David, conta que atua, no local, uma equipe fixa “composta por oito profissionais, sendo quatro professores e quatro alunos de mestrado e doutorado da universidade". O docente lembra que "o laboratório possibilitará, além dos testes, o estudo de novas tecnologias fotovoltaicas e a formação de pessoal nessa área".
Administrado pela Secti, o Parque Tecnológico, reúne, além do Labsolar, diversas estruturas, caracterizando-se como um espaço de convergência e integração científica, no qual o poder público, a comunidade acadêmica e o setor empresarial trabalham de forma integrada e cooperativa.
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