INDÚSTRIA EÓLICA NA BAHIA PODE ENTRAR EM CRISE SEM NOVOS PROJETOS

BAHIA ECONÔMICA



As fábricas da cadeia de equipamentos eólicos na Bahia estão preocupadas com o baixo nível de contratação atual e existe o risco de fechamento de empresas do setor. A situação será mais grave a partir de 2018, quando a maior parte dos projetos contratados nos leilões de 2014 e 2015 terminam e, como não estão ocorrendo novos leilões, a capacidade ociosa das fabricantes pode se tornar um sério problema.

Essas empresa  se instalaram em locais próximos dos complexos eólicos e investiram no desenvolvimento da expertise necessária no negócio, mas a falta de projetos novos podem fazer com que muitos deles não tenham escolha que não seja fechar as portas.

Se o governo não promover um novo leilão voltado para a fonte eólica ainda neste ano, as empresa baianas, que já estão com capacidade ociosa, vão ser afetadas, mas o  impacto negativo será mais forte será no fim de 2018 e em 2019. Alguns empresa já pensam em reduzir o quadro de funcionários, muitos deles especializados.

 A possibilidade de um novo leilão existe, pois haverá um leilão de descontratação, previsto para o dia 31 de agosto e o governo vai tirar do planejamento usinas de energia renovável contratadas mas que não vão sair do papel.

Se os leilões de energia não voltarem a acontecer há risco de empresas de energia fecharem no estado. Essas empresa empregam cerca de 3 mil pessoa e deixarão de receber encomendas de novos equipamentos se nào houver novos projetos. 

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