AGRONEGÓCIO: USO DE FERROVIA E HIDROVIA PODE ECONOMIZAR ATÉ 30%
30/11/2015 08:11
BAHIA ECONÔMICA
O uso de ferrovia e hidrovia poderia proporcionar uma economia de 30% para os produtores do oeste baiano. E é justamente para reduzir custos e aumentar a competitividade de seus produtos que os agricultores da região resolveram acompanhar de perto as obras de infraestrutura prometidas há anos pelo governo federal para o Nordeste. As obras consideradas prioritárias pelos produtores do oeste baiano são a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol); o Porto Sul, em Ilhéus; a Ferrovia Transnordestina; a Hidrovia do São Francisco; e as BRs 242, 020 e 135.
Há duas semanas, o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Julio Cézar Busato, participou de uma reunião com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro Silveira, e o presidente da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura (Mapa), Edeon Vaz Ferreira, para tratar do assunto.
Busato foi a Brasília representando o Instituto Pensar Agro (IPA), que reúne 38 associações de produtores de todo o Brasil, cuja sede serviu de local do encontro. Ele é coordenador de logística e transporte da entidade. "Quis saber em que pé estão as obras e o que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pode fazer para ajudar", resume.
A razão para o atraso nas obras, de acordo com o Dnit, foi o corte de dois terços do orçamento mensal do órgão. "Foi necessário reduzir o volume de execução dos contratos de construção em 45%, e de manutenção em 35%, a fim de adequá-los aos cortes orçamentários e evitar a paralisação de obras", disse o diretor geral do Dnit, por meio de nota.
A reunião em Brasília gerou o compromisso de encontros mensais entre Mapa, Dnit e IPA. O objetivo é acompanhar o andamento dessas obras e ir atualizando a Frente Parlamentar sobre a situação, para que possa auxiliar esses projetos.
O governo do estado também se comprometeu a pressionar Brasília pelo andamento da Fiol. A ferrovia, pelo planejamento original, já deveria estar pronta há dois anos. "Estamos torcendo para que a economia do país melhore e as obras andem", diz Julio Busato. (A Tarde)
O uso de ferrovia e hidrovia poderia proporcionar uma economia de 30% para os produtores do oeste baiano. E é justamente para reduzir custos e aumentar a competitividade de seus produtos que os agricultores da região resolveram acompanhar de perto as obras de infraestrutura prometidas há anos pelo governo federal para o Nordeste. As obras consideradas prioritárias pelos produtores do oeste baiano são a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol); o Porto Sul, em Ilhéus; a Ferrovia Transnordestina; a Hidrovia do São Francisco; e as BRs 242, 020 e 135.
Há duas semanas, o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Julio Cézar Busato, participou de uma reunião com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro Silveira, e o presidente da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura (Mapa), Edeon Vaz Ferreira, para tratar do assunto.
Busato foi a Brasília representando o Instituto Pensar Agro (IPA), que reúne 38 associações de produtores de todo o Brasil, cuja sede serviu de local do encontro. Ele é coordenador de logística e transporte da entidade. "Quis saber em que pé estão as obras e o que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pode fazer para ajudar", resume.
A razão para o atraso nas obras, de acordo com o Dnit, foi o corte de dois terços do orçamento mensal do órgão. "Foi necessário reduzir o volume de execução dos contratos de construção em 45%, e de manutenção em 35%, a fim de adequá-los aos cortes orçamentários e evitar a paralisação de obras", disse o diretor geral do Dnit, por meio de nota.
A reunião em Brasília gerou o compromisso de encontros mensais entre Mapa, Dnit e IPA. O objetivo é acompanhar o andamento dessas obras e ir atualizando a Frente Parlamentar sobre a situação, para que possa auxiliar esses projetos.
O governo do estado também se comprometeu a pressionar Brasília pelo andamento da Fiol. A ferrovia, pelo planejamento original, já deveria estar pronta há dois anos. "Estamos torcendo para que a economia do país melhore e as obras andem", diz Julio Busato. (A Tarde)
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