Lídice: 'Caso Eduardo joga lenha na fogueira
*Com Luiz Fernando Lima l tempopresente@grupoatarde.com.br
Após qualificar a situação política em Brasília, alimentada pela crise econômica e adubada pela Lava Jato como 'dramática', a senadora Lídice da Mata (PSB) avalia que o episódio envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado em delação premiada pelo ex-diretor da Toyo Setal Júlio Camargo, de ter pedido uma propina de R$ 5 milhões, tem dois lados distintos, um positivo e outro negativo:
O positivo: desmoraliza alguém que vinha tomando atitudes ditatoriais e por isso gerando muitas insatisfações.
O negativo: joga mais água na fervura.
Ou pior, 'gasolina no fogo', como prefere o deputado Davidson Magalhães (PCdoB), que ouvia a conversa.
BRT — Lídice admitiu também que, embora ACM Neto seja adversário, não gosta da forma como o governo está tratando ele no caso do BRT, prometido para maio depois junho, mas até hoje engavetado:
- Ele fez um movimento francamente favorável ao governo no caso do ajuste. Mas palavra dada é para ser cumprida.
Quem deu a palavra a Neto foi Dilma. A Tarde - Coluna Tempo Presente
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