Pensão vitalícia não é privilégio, diz governador da Bahia

  • Lúcio Távora | Ag. A TARDE | 02.10.2014
    Para Wagner, o governador tem que ter o mesmo tratamento que qualquer funcionário público
"Acho que é extremamente justo, da forma que foi feita, colocar o governador com o mesmo tratamento que tem qualquer funcionário público. Diferentemente de outros tipos de aposentadoria". Foi dessa forma que o governador Jaques Wagner respondeu ao ser questionado sobre o que achou da pensão vitalícia para ex-governadores aprovada por unanimidade, esta semana, pela Assembleia Legislativa da Bahia.

Wagner explicou seu caso para justificar por que defende o benefício a que terá direito de reivindicar a partir de 2015 caso não esteja ocupando cargo público.
"Eu, por exemplo, tenho 35 anos de contribuição ao INSS e oito de contribuição como governador. Qualquer pessoa que vai para o serviço público carrega seu tempo da vida privada e, se tiver cinco, seis, sete anos no serviço público ela vai se aposentar. Assim são os militares, Poder Judiciário, Ministério Público, tribunais de contas", declarou.

Sem preconceito

Para o governador, a pensão não é um privilégio. "Não acho que a gente tem que ter privilégios, mas não vejo por que o Executivo tem que ser tratado com preconceito. Acho que a forma como a Assembleia propôs é absolutamente razoável. Idade mínima de 60 anos, mínimo de 30 anos de contribuição, não vejo nenhum privilégio aí", disse. O valor da pensão é o do subsídio do governador, que atualmente é de R$ 19,3 mi

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