Eliana Calmon diz que pré-campanha é marcada por eventos ‘acadêmicos’
Quarta, 30 de Abril de 2014 - 00:00
Bahia Notícias
por Juliana Almirante
Foto: Betto Jr/ Ag Haack/ Bahia Notícias
Embora tenha sido acompanhada pela pré-candidata à vice-presidência da República, Marina Silva (PSB), em evento da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (29) em Salvador, a pré-candidata ao Senado Eliana Calmon (PSB), avalia que, por enquanto, o começo da sua jornada ao pleito de outubro tem sido marcado mais por eventos acadêmicos do que políticos. “Estou na fase de pré-candidatura e essas minhas andanças são mais de ir a eventos acadêmicos, onde estou indo a universidades, faculdades, seccionais da Ordem dos Advogados e fazendo palestras, mas isso está me dando muito prazer”, declarou a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em entrevista ao jornalista Samuel Celestino no programa Bahia Notícia no Ar, da Rede Tudo FM 102,5. Marina esteve ao lado de Eliana enquanto ela recebia homenagem do comitê da ONU que monitora a violência urbana na América Latina, no Bahia Othon Palace, em Ondina. As duas foram recebidas no Aeroporto de Salvador pela postulante ao governo estadual, Lídice da Mata (PSB). Os três nomes femininos do PSB já protagonizaram evento com o pré-candidato à Presidência Eduardo Campos no mês passado na capital baiana, um seminário da aliança nacional da legenda com a Rede Sustentabilidade e o PPS. O ex-governador de Pernambuco já tem data para voltar ao estado: nesta sexta-feira (2), participaráde um fórum de empresários em Ilhéus. Eliana considera que, no momento de pré-campanha, já teve oportunidade de ampliar sua trajetória de membro da Justiça, ao se aproximar mais da juventude e das pessoas em geral. “Porque a vida de um magistrado é de muita solidão. A gente conhece as pessoas através de papel, agora eu estou me municiando, através da juventude, e isso está me dando grande prazer. Eu já estou mais amadurecida e posso sentir as angústias, as alegrias, as reivindicações, as queixas”, ponderou. A ex-ministra, que combatia as falhas do Judiciário, afirma que decidiu se candidatar “para dizer que é possível mudar” também no meio político. “Alguém que tenha trajetória de vida diferente pode se ingressar na política. Esse é meu objetivo ao me candidatar. Se eu for eleita, terei a tribuna para denunciar tudo que eu sentir e presenciar de indevido”, concluiu.
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