Editorial do Portal Vermelho

Queremos Dilma!

A disputa eleitoral aproxima-se da hora decisiva e, no domingo, o eleitor vai indicar, nas urnas, o rumo do Brasil nos próximos anos.

As pesquisas de opinião indicam uma preferência crescente pela candidata Dilma Rousseff, das forças democráticas e populares. Mas o que ganha eleição é voto na urna.

Embora seja improvável que o candidato conservador, o tucano José Serra, consiga reverter a tendência indicada pelas sondagens, a militância que quer a continuidade das profundas mudanças iniciadas com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, precisa estar atenta e mobilizada.

Todo cuidado é pouco e a presença nas ruas deve ser reforçada para convencer os iludidos e neutralizar a campanha tucana de baixarias, que pode se intensificar pela internet, pela boataria e mesmo pelos púlpitos nesta reta final.

É preciso recordar o que era o Brasil no governo de Fernando Henrique Cardoso e José Serra: o país do desemprego, da estagnação, da submissão ao FMI e aos governos estrangeiros (principalmente os EUA), que caminhava para o abismo da Alca e da ameaça à soberania nacional.

Isso mudou e hoje vivemos o Brasil do pré-sal, do Bolsa Família, da recuperação do valor do salário mínimo, da volta do crescimento econômico e do emprego, da melhoria da renda dos trabalhadores, da recuperação da dignidade nacional e do orgulho dos brasileiros.

Aquele é o Brasil que dava errado, dirigido pelos tucanos que, com José Serra, querem voltar a infelicitar a nação. O outro é o Brasil que dá certo, o Brasil de Lula e que vai continuar e avançar com Dilma.

A militância precisa lembrar ao eleitor essa diferença fundamental entre os dois programas e modos de governar. Um, já condenado pelos brasileiros, é o programa do atraso e da exclusão social de extensas camadas da população, condenadas a uma miséria que a elite conservadora considera irreversível.

O outro, que os brasileiros aprovaram em 2002 e 2006, e vão voltar aprovar neste domingo, é o modo de governar que promove o progresso para o Brasil e para os brasileiros, que já tirou milhões da miséria e vai continuar tirando o que falta.

A eleição é o momento em que o poder fica diretamente nas mãos do povo. A escolha do eleitor é uma decisão individual e consciente e o objetivo da baixaria da campanha tucana é perverter e distorcer esta decisão.

Por isso, cabe aos setores mais avançados a responsabilidade de desmontar a manipulação conservadora e ajudar a esclarecer os eleitores iludidos pelas palavras enganadoras que escondem o modo de governar desastroso, antinacional e antipopular dos tucanos. E convencê-los a fazer a escolha que corresponde aos anseios nacionais de avançar, aprofundar as mudanças, e construir um Brasil cada vez mais justo para todos os brasileiros.

Este é o Brasil de Dilma e Lula, é o Brasil que dá certo e vai continuar mudando, com a cabeça erguida e o coração orgulhoso. É o Brasil que a firme mobilização da militância precisa proclamar nas praças e ruas: queremos Dilma!

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