José Dirceu: só na mídia candidatura Serra avança
Conforme cai a cada pesquisa, a candidatura José Serra amplia seus tentáculos e espaços na mídia. Estadão e Rede Globo disputam a primazia de quem faz a campanha mais escancara pró-Serra.
O Estadão mantém-se coerente e pelo terceiro dia consecutivo trabalha para os tucanos. Com o título “Planalto defende Meirelles para vice de Dilma”, o jornal fomenta uma briga inexistente entre o PMDB e o PT. Essa semana o pretexto é que os petistas não querem o presidente nacional do PMDB e da Câmara, deputado Michel Temer (SP) como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela ministra Dilma.
Não há nenhum movimento do chamado Planalto a favor do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, como diz o jornal. Mas, com essa nova manchete, o Estadão passa recibo e veste a carapuça: está de fato na articulação para tentar azedar ou mesmo inviabilizar a aliança PT-PMDB para a eleição de outubro.
Como eu já disse antes, a palavra final sobre o companheiro de chapa de Dilma é da candidata e do PT, ouvidos os aliados e o presidente Lula. E Dilma, além de já ter lançado sinais claros de que o PMDB indica o vice, tem dado demonstrações públicas de apreço ao possível candidato peemedebista Temer.
Na Rede Globo já está virando um abuso: jornal sim, e a meia-dúzia de telejornais seguinte também, Serra aparece no noticiário das enchentes que já mataram 64 pessoas no estado. Não fala sobre providências tomadas, porque ele não fez nada nesse sentido, mas diz que não há solução a curto prazo e aconselha a população a se mudar dos bairros em que há cheias.
Ontem à noite, dose dupla: a fala do Serra ocupou quase tanto tempo quanto o espaço concedido às notícias sobre as cheias no Jornal Nacional e no Jornal da Globo.
Leia também: Serra, as eleições e o destino de Globo, Folha, Veja, Estadão...
O Estadão mantém-se coerente e pelo terceiro dia consecutivo trabalha para os tucanos. Com o título “Planalto defende Meirelles para vice de Dilma”, o jornal fomenta uma briga inexistente entre o PMDB e o PT. Essa semana o pretexto é que os petistas não querem o presidente nacional do PMDB e da Câmara, deputado Michel Temer (SP) como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela ministra Dilma.
Não há nenhum movimento do chamado Planalto a favor do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, como diz o jornal. Mas, com essa nova manchete, o Estadão passa recibo e veste a carapuça: está de fato na articulação para tentar azedar ou mesmo inviabilizar a aliança PT-PMDB para a eleição de outubro.
Como eu já disse antes, a palavra final sobre o companheiro de chapa de Dilma é da candidata e do PT, ouvidos os aliados e o presidente Lula. E Dilma, além de já ter lançado sinais claros de que o PMDB indica o vice, tem dado demonstrações públicas de apreço ao possível candidato peemedebista Temer.
Na Rede Globo já está virando um abuso: jornal sim, e a meia-dúzia de telejornais seguinte também, Serra aparece no noticiário das enchentes que já mataram 64 pessoas no estado. Não fala sobre providências tomadas, porque ele não fez nada nesse sentido, mas diz que não há solução a curto prazo e aconselha a população a se mudar dos bairros em que há cheias.
Ontem à noite, dose dupla: a fala do Serra ocupou quase tanto tempo quanto o espaço concedido às notícias sobre as cheias no Jornal Nacional e no Jornal da Globo.
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