Secretário do trabalho da Bahia é eleito presidente do Fonset
O secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Nilton Vasconcelos, foi eleito presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais do Trabalho - Fonset. A indicação do secretário baiano foi aprovada durante reunião nacional de secretários do Trabalho, realizada nesta quinta-feira, dia 5, em Salvador.
Para o governador da Bahia, Jaques Wagner, que no final da manhã falou aos secretários, a crise é conseqüência do desequilíbrio entre o mercado de trabalho e o financeiro. “Por muito tempo, houve uma desvalorização do trabalhador e supervalorização do mercado financeiro. Hoje, vemos que essa postura estava errada. Nosso maior desafio agora é gerar postos de ocupação remunerada, pois só podemos assegurar cidadania com fruto de trabalho de cada indivíduo,” afirmou o governador.
Na opinião do secretário Nilton Vasconcelos, não basta evidenciar a existência da crise, mas o momento é de criar mecanismos de enfretamento. ”A crise tende a precarizar o mercado de trabalho e o nosso papel é assegurar medidas que minimizem ou até mesmo extinguem essas conseqüências. Uma das formas é criar mecanismos de geração de trabalho além do mercado formal,” defendeu o secretário, que acredita na Agenda do Trabalho Decente, já implementada no estado da Bahia, como importante alternativa.
Opinião semelhante tem a presidente do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, também presente na reunião. “A Agenda do Trabalho Decente é uma resposta para a crise. Não se pode esquecer de proteger os trabalhadores, porque apesar de não serem responsáveis pela crise, são justamente eles os primeiros a ser penalizados”.
Criado e defendido pela OIT, trabalho decente é toda atividade produtiva e adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, eqüidade, e segurança, sem quaisquer formas de discriminação, e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho.
Carta de Salvador – Ao final do encontro, foi aprovada a Carta de Salvador, onde é destacada a necessidade de fortalecimento de um modelo de qualificação profissional que atenda às necessidades atuais e do momento de crise em que vive o Brasil e o mundo. O documento servirá de base para a criação de políticas que garantam e assegurem a geração de trabalho, emprego e renda no país.
Além dos gestores do Trabalho e da OIT, o encontro teve a participação do secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, André Figueiredo. Na sua intervenção, o representante do MTE defendeu a necessidade de adoção de medidas para a geração de trabalho e emprego além do mercado formal, como, por exemplo, o fortalecimento de atividades da economia solidária. Segundo informou, em breve o MTE apresentará a criação de uma cooperativa nacional de catadores de lixo. Com essa política, salientou, o governo federal espera assegurar ações que beneficiem o meio ambiente, a geração de riquezas para o país e a dignidade desse tipo de atividade, ainda muito precarizado no Brasil.
Fonte: Ascom/Setre
Para o governador da Bahia, Jaques Wagner, que no final da manhã falou aos secretários, a crise é conseqüência do desequilíbrio entre o mercado de trabalho e o financeiro. “Por muito tempo, houve uma desvalorização do trabalhador e supervalorização do mercado financeiro. Hoje, vemos que essa postura estava errada. Nosso maior desafio agora é gerar postos de ocupação remunerada, pois só podemos assegurar cidadania com fruto de trabalho de cada indivíduo,” afirmou o governador.
Na opinião do secretário Nilton Vasconcelos, não basta evidenciar a existência da crise, mas o momento é de criar mecanismos de enfretamento. ”A crise tende a precarizar o mercado de trabalho e o nosso papel é assegurar medidas que minimizem ou até mesmo extinguem essas conseqüências. Uma das formas é criar mecanismos de geração de trabalho além do mercado formal,” defendeu o secretário, que acredita na Agenda do Trabalho Decente, já implementada no estado da Bahia, como importante alternativa.
Opinião semelhante tem a presidente do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, também presente na reunião. “A Agenda do Trabalho Decente é uma resposta para a crise. Não se pode esquecer de proteger os trabalhadores, porque apesar de não serem responsáveis pela crise, são justamente eles os primeiros a ser penalizados”.
Criado e defendido pela OIT, trabalho decente é toda atividade produtiva e adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, eqüidade, e segurança, sem quaisquer formas de discriminação, e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho.
Carta de Salvador – Ao final do encontro, foi aprovada a Carta de Salvador, onde é destacada a necessidade de fortalecimento de um modelo de qualificação profissional que atenda às necessidades atuais e do momento de crise em que vive o Brasil e o mundo. O documento servirá de base para a criação de políticas que garantam e assegurem a geração de trabalho, emprego e renda no país.
Além dos gestores do Trabalho e da OIT, o encontro teve a participação do secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, André Figueiredo. Na sua intervenção, o representante do MTE defendeu a necessidade de adoção de medidas para a geração de trabalho e emprego além do mercado formal, como, por exemplo, o fortalecimento de atividades da economia solidária. Segundo informou, em breve o MTE apresentará a criação de uma cooperativa nacional de catadores de lixo. Com essa política, salientou, o governo federal espera assegurar ações que beneficiem o meio ambiente, a geração de riquezas para o país e a dignidade desse tipo de atividade, ainda muito precarizado no Brasil.
Fonte: Ascom/Setre
Comentários