As pesquisas do IBOPE na Bahia
Artigo escrito em 27/07/2006 e enviado para os sites de Gunambi
Analisando os dados de boca de urna do IBOPE nas eleições de governador/2002, na Bahia, e fazendo um paralelo com os dados atuais podemos observar que:
1. A previsão do IBOPE era que Paulo Souto teria 53% contra 18% de Wagner, sendo que o resultado foi de 53,7% para Paulo Souto e 38,5% para Wagner, ou seja, uma diferença de 20,5% entre a previsão de boca de urna e o resultado final. Até hoje o IBOPE não deu nenhuma explicação para tal diferença. Com a palavra o IBOPE?
2. A maioria dos meios de comunicação da Bahia divulgavam uma vitória surpreendente do candidato Paulo Souto, quando na prática o resultado eleitoral dos candidatos da oposição somaram-se 46,02%, significado que houve uma manipulação com o objetivo não caracterizar a realização do segundo turno.
3. Uma pergunta fica no ar: quando o IBOPE acertará os resultados reais das pesquisas da Bahia?
Quanto ao resultado atual, na qual Paulo Souto aparece com uma frente de 43% e a grande imprensa noticiam o surpreendente e imaginável embalo de Souto. As pesquisas do IBOPE na Bahia não é nenhuma surpresa. A surpresa maior será o resultado final das eleições, senão vejamos:
1. Wagner foi candidato nas eleições de 2002 com uma coligação de 4 partidos, tendo dois minutos no espaço eleitoral e o apoio de 7 prefeitos; enfrentou as máquinas do Governo Federal (FHC) , Governo Estadual (Cesar Borges) e a maioria esmagadora das Prefeituras Municipais.
2. Wagner não teve apoio do prefeito de Salvador e de nenhum prefeito da Região Metropolitana e, mesmo assim, ganhou com uma frente de 240 mil votos na capital e região.
3. Wagner conta com o apoio de João (PDT) na capital e de 6 prefeitos da Região Metropolitana, bem como de 70 prefeitos das principais regiões da Bahia, contando com uma aliança de nove partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB, PSB, PTB, PRB, PMN, PV e PPS).
4. A banda B do governo está aderindo à oposição.
5. A insatisfação do povo com o esquema de ACM é grande, conforme pesquisa que afirma que 82% dos baianos querem mudanças na política do Estado.
6. Wagner conta com o apoio total do Governo Lula, que detém 60% nas pesquisas para presidente, sendo que o Governo Federal fez importantes investimentos econômicos e sociais que garante o crescimento de 10% do PIB na Bahia.
7. Wagner conta com 9 minutos no horário eleitoral de TV contra menos de 6 minutos de Souto.
O quadro político da Bahia evolui para a realidade de 1986. O anseio por mudanças é uma realidade incontestável. A verdadeira pesquisa eleitoral é a de senador, na qual João Durval (candidato da oposição) aparece com 28%, Imbassahy (candidato de Paulo Souto) com 25%, José Maria (PSTU) 3% e Rodolpho Tourinho (candidato de ACM) com 2%, estando na lanterna e empatado com André Luiz (PSOL) e Juca Chaves. Quando iniciar a propaganda eleitoral a realidade política da Bahia vai ser desvendada e mais uma vez o IBOPE terá que justificar o porque as suas pesquisas não batem com o resultado final das eleições, a exemplo do ocorreu em 2002. Esse filme é velho e já foi visto na Bahia... Vem aí um vendaval da oposição - A BAHIA SERÁ LIVRE E DEMOCRÁTICA!
José Carlos Lelis Costa (LATINHA)
Guanambi - Bahia
Analisando os dados de boca de urna do IBOPE nas eleições de governador/2002, na Bahia, e fazendo um paralelo com os dados atuais podemos observar que:
1. A previsão do IBOPE era que Paulo Souto teria 53% contra 18% de Wagner, sendo que o resultado foi de 53,7% para Paulo Souto e 38,5% para Wagner, ou seja, uma diferença de 20,5% entre a previsão de boca de urna e o resultado final. Até hoje o IBOPE não deu nenhuma explicação para tal diferença. Com a palavra o IBOPE?
2. A maioria dos meios de comunicação da Bahia divulgavam uma vitória surpreendente do candidato Paulo Souto, quando na prática o resultado eleitoral dos candidatos da oposição somaram-se 46,02%, significado que houve uma manipulação com o objetivo não caracterizar a realização do segundo turno.
3. Uma pergunta fica no ar: quando o IBOPE acertará os resultados reais das pesquisas da Bahia?
Quanto ao resultado atual, na qual Paulo Souto aparece com uma frente de 43% e a grande imprensa noticiam o surpreendente e imaginável embalo de Souto. As pesquisas do IBOPE na Bahia não é nenhuma surpresa. A surpresa maior será o resultado final das eleições, senão vejamos:
1. Wagner foi candidato nas eleições de 2002 com uma coligação de 4 partidos, tendo dois minutos no espaço eleitoral e o apoio de 7 prefeitos; enfrentou as máquinas do Governo Federal (FHC) , Governo Estadual (Cesar Borges) e a maioria esmagadora das Prefeituras Municipais.
2. Wagner não teve apoio do prefeito de Salvador e de nenhum prefeito da Região Metropolitana e, mesmo assim, ganhou com uma frente de 240 mil votos na capital e região.
3. Wagner conta com o apoio de João (PDT) na capital e de 6 prefeitos da Região Metropolitana, bem como de 70 prefeitos das principais regiões da Bahia, contando com uma aliança de nove partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB, PSB, PTB, PRB, PMN, PV e PPS).
4. A banda B do governo está aderindo à oposição.
5. A insatisfação do povo com o esquema de ACM é grande, conforme pesquisa que afirma que 82% dos baianos querem mudanças na política do Estado.
6. Wagner conta com o apoio total do Governo Lula, que detém 60% nas pesquisas para presidente, sendo que o Governo Federal fez importantes investimentos econômicos e sociais que garante o crescimento de 10% do PIB na Bahia.
7. Wagner conta com 9 minutos no horário eleitoral de TV contra menos de 6 minutos de Souto.
O quadro político da Bahia evolui para a realidade de 1986. O anseio por mudanças é uma realidade incontestável. A verdadeira pesquisa eleitoral é a de senador, na qual João Durval (candidato da oposição) aparece com 28%, Imbassahy (candidato de Paulo Souto) com 25%, José Maria (PSTU) 3% e Rodolpho Tourinho (candidato de ACM) com 2%, estando na lanterna e empatado com André Luiz (PSOL) e Juca Chaves. Quando iniciar a propaganda eleitoral a realidade política da Bahia vai ser desvendada e mais uma vez o IBOPE terá que justificar o porque as suas pesquisas não batem com o resultado final das eleições, a exemplo do ocorreu em 2002. Esse filme é velho e já foi visto na Bahia... Vem aí um vendaval da oposição - A BAHIA SERÁ LIVRE E DEMOCRÁTICA!
José Carlos Lelis Costa (LATINHA)
Guanambi - Bahia
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