ESTADO DE MINAS GERAIS: Concurso do melhor roedor de pequi do mundo é marcado por diversão
Fruto tradicional do Norte de Minas, o pequi foi celebrado em concurso de melhor roedor
Vencedora do concurso, realizado em Montes Claros, no Nortes de Minas, roeu 54 pequis em 10 minutos
Um clima de muita diversão marcou a realização do 1º Concurso do Melhor Roedor de Pequi do Mundo, em Montes Claros, no Norte de Minas, neste sábado (25/11), que teve como objetivo a valorização do pequi, o fruto-símbolo do cerrado. A vencedora, a policial militar Jaqueline Silva Batista, roeu 54 pequis em 10 minutos.
A consultora de gastronomia Bernadete Guimarães, que participou da organização e foi jurada do concurso, ressaltou que a competição foi “uma maneira diferente e divertida” de atrair o público para conhecer a valorizar o potencial do pequi e dos demais frutos do cerrado na culinária. Bernadete integra um grupo denominado “Guardiões da Gastronomia das Gerais”.
O concurso do “melhor roedor de pequi do mundo” teve 16 concorrentes. Na “prova”, eles tiveram 10 minutos para roer pequi, sendo avaliados por um grupo de jurados, que levou em consideração, não somente a quantidade de frutos roídos nesse tempo, mas alguns critérios técnicos como: “qualidade da roída do participante”, “boca e dentes verdadeiramente amarelados”, “ausência de frescura para pegar no fruto” e “paixão pelo pequi”.
“O meu amor pelo pequi é forte demais”, afirmou a policial militar Jaqueline Silva Batista, que comemorou a vitória no concurso depois de roer 54 pequis em 10 minutos. Como premiação, ela recebeu R$ 500 em vale compras na “Venda do Fred” e cinco cervejas geladas.
“Este concurso foi uma maravilha. Me preparei para ganhar e deu certo”, festejou a “roedora de pequi”. “Desafio qualquer pessoa a roer pequi mais do que eu. Estou pronta para a próxima edição do concurso. Sei que vou ganhar de novo”, anunciou Jaqueline.
O arquiteto Rafael Pimenta Borem participou da prova. Ele roeu bem menos pequi do que a vencedora – não chegou a fazer contas. Mesmo assim, disse que ficou satisfeito com a competição inusitada. “Achei muito divertida. Não ganhei. Mas vou “treinar “ mais e quero tentar participar do próximo concurso de roedor de pequi”, assegurou Rafael.
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