O CARNAVAL DA BAHIA ESTÁ VOLTANDO A SER O QUE ERA NO PASSADO, AFIRMA RUI

27/02 - 07h52m
BAHIA ECONÔMICA
 
O governador Rui Costa destacou, no final da tarde deste domingo (26), que investimentos em trios sem corda não envolveram recursos deslocados de áreas prioritárias, como Saúde, Segurança e Educação. “Os artistas que têm um cachê maior em função da sua fama e do seu prestígio são bancados pelo setor privado, mas a convite do Governo do Estado, que faz a articulação. Assim fazem os blocos privados, atraem empresas para bancarem grandes atrações”. O trio elétrico do cantor Saulo Fernandes foi o presente oferecido pelo Governo do Estado aos foliões do Campo Grandes neste domingo de Carnaval. 
 
A pipoca atraiu gente de todas as idades, baianos e turistas, que cantaram e pularam e cantaram os maiores sucessos do artista. “Eu fiquei arrepiado, vi de cima, muitas senhoras de idade brincando na pipoca do Saulo. Eu acho que o Carnaval da Bahia está voltando a ser o que era no passado, todo mundo junto e misturado, gente de classe média alta, do povão, jovens, idosos, todo mundo brincando junto, é isso o que o Carnaval sem corda proporciona”, afirmou Rui. Segundo o governador, cidades como Salvador, Porto Seguro, Itacaré, Alcobaça, Caravelas, Lençóis e Palmeiras sustentam a população basicamente pelos serviços e pelo Turismo. 
 
“E o turista não vem só para ver a parte geográfica, ele vem conhecer a cultura, a musicalidade, a dança, a comida. Então, festas como o Carnaval e o São João fortes significam hotéis e restaurantes lotados, muita gente pegando táxi e gerando emprego e renda para o povo. Então, investir nessas festas é um dinheiro que volta através de outros recursos e impostos trazidos pelo turismo”, ressaltou Rui. Imaginem o Carnaval da Bahia sem o Ilê, sem o Gandhi, sem o Olodum. São entidades que estabeleceram a marca, o jeito de ser do baiano e nos ajudaram a ser o que a Bahia é hoje. O Olodum levou a música e a imagem da Bahia para o mundo inteiro”.

 

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