Deputado Estadual Luis Augusto critica impeachment: “se cada pedalada tirasse um político, não sobraria ninguém”
Sobre as especulações da possível retirada do apoio do PP a presidência, o deputado Luiz Augusto afirmou que a maioria do partido é a favor da continuação da aliança entre as legendas.
Em entrevista com o deputado Luiz Augusto (líder do PP-BA), o Varela Notícias perguntou qual seria a visão do Partido Progressista em relação a decisão de rompimento do PMDB com o governo da Presidente Dilma Rousseff, e de que forma tal fator poderia influenciar no processo de impeachment, o deputado respondeu: “Se cada pedalada fiscal tirasse um prefeito, tirasse um governador, não sobraria um no Brasil”. Luíz Augusto se declarou contra tal processo.
Questionado sobre o reconhecimento da gravidade de tal denúncia (das pedaladas fiscais), o líder do PP-BA defendeu que a gravidade está no momento por qual o país está passando, de crise econômica e crise política. “É horrível pra o país isso, não me lembro a última vez que o cenário esteve desse jeito, isso impacta diretamente a vida das pessoas, mas tem que ter pé no chão pra separar as coisas”.
Indagado sobre as especulações da possível retirada do apoio do PP a presidência, o deputado afirma que a maioria do partido é a favor da continuação da aliança entre as legendas, e que apesar do desgaste da imagem do PT e da presidente Dilma, se possivelmente a oposição assumir o governo, a situação não será muito diferente.
“A questão ainda está em processo, dividindo algumas opiniões, mas a maioria tende a continuar apoiando PT. No que diz respeito a imagem do partido, sem dúvidas está desgastada, sem credibilidade, todo dia surge alguma coisa nova e as pessoas não acreditam mais. Todo mundo está associando a situação o PT a lava-jato, mas tem que haver discernimento”.
O PP decidiu na tarde desta quarta (30) que só haverá votação para decidir o futuro do partido com relação a presidência, na semana de votação do impeachment, que acontecerá em abril. Diante dessa decisão, o VN questionou o deputado sobre o porque do adiamento, uma vez que o mesmo afirma que a maioria dos políticos, provavelmente continuarão apoiando o governo.
“A reunião não foi concluída porque estão ainda discutindo dentro do partido, pra tomar melhor decisão. Não será como o PMDB que em cinco minutos tomou a decisão”, brincou.
Fernanda Luna redacao@varelanoticias.com.br
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