Sindmed não concorda com parcelamento de reajuste e diz não aceitar proposta de Rui
Sexta, 24 de Abril de 2015 - 21:23
Bahia Notícias
por Alexandre Galvão
Luiz Américo| Foto: Reprodução/ TV Record
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed) também não aceitou o reajuste proposto pelo governo do Estado ao funcionalismo público, nesta sexta-feira (24). De acordo com o vice-presidente da entidade, Luiz Américo, o parcelamento do aumento de 6,41% anunciado pelo governador Rui Costa não está "agradando a classe". "O problema não é nem esse reajuste. O problema é o parcelamento. Ele coloca uma parte em novembro e outra em março, mas queremos a primeira em janeiro, que a data base", explicou. Segundo Américo, está é uma posição primário do sindicato em relação ao anúncio, mas uma assembleia será convocada e a prposta será colocada para discussão. Além do Sindmed, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Rui Oliveira, disse ser contra a proposta. "APLB é contra. Não concordamos com a decisão do governo e dos outros sindicatos. Hoje (nesta sexta), realizamos um ato com os professores e não sei o que eles debateram e nem como chegaram neste entendimento, pois eu estava com minha classe, na Praça da Piedade", afirmou, em entrevista ao BN. Nesta sexta, Rui diz ter fechado acordo com o funcionalismo público. "O projeto de lei já foi enviado, nesta sexta-feira (24), para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba). O pagamento será parcelado: 3,5%, retroativos a março, e 2,91% em novembro. Os servidores que permanecerão com vencimentos abaixo do salário mínimo, mesmo após a concessão dos 3,5%, sairão desta faixa no mês de novembro, quando receberão, além dos 2,91% previstos, um reajuste complementar de 2,43%, totalizando um ganho de 8,84%", explicou o governador.
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