PROJETOS BAIANOS PARALISADOS SÃO DESTAQUE NA IMPRENSA NACIONAL
Bahia Econômica
22/03 - 10:16hs -
As obras paralisadas na Bahia foram destaque em reportagem neste domingo no jornal Estado de São Paulo, que traz matérias sobre obras e projetos paralisados em todo o país.
A lista de projetos estruturantes paralisados no país, inclui a transposição do Rio São Francisco, o Cinturão das Águas do Ceará e Rodoanel Norte de São Paulo, além dos grande projetos da Petrobrás que estão em ritmo lento.
Na Bahia, a reportagem cita como obras com problemas a Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), o Estaleiro Enseada Naval, localizado em Maragogipe, e a BA 001, na altura de Valença e Nazaré, que, segundo o Sindicato está com problemas por falta de repasses do governo Estadual.
Em relação a Ferrovia Oeste-Leste, Irailson Warneaux, do Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias da Construção da Bahia (Sintepav-BA) diz na reportagem que a nas cidades onde estão grandes projetos, os pequenos empresários que investiram em restaurantes, hotéis e empresas de transporte estão endividados e sem dinheiro para pagar os bancos.
Segundo ele, para os trabalhadores da Fiol, a situação não é diferente. Muitos deles estão desempregados e sem receber as indenizações a que têm direito. Segundo o jonal, uma caracterítica das obras na Ferrovia Oeste-Leste são as demissões que se repetem e a obras que é paralisada e depois volta a ser tocada.
Nas últimas semanas, 1,3 mil trabalhadores, dos cerca de 6 mil que participam da construção da Fiol, foram demitidos. Dos operários desligados, 700 trabalhavam em Jequié. Eles promoveram uma manifestação na última quinta-feira para protestar contra a paralisação das obras.
A reportagem do Estado de São Paulo foi ouvir o secretário da Casa Civil do governo baiano, Bruno Dauster, que pôs a culpa na" frustração de receita, por parte do governo federal, que resulta em frustração de pagamentos, e no atraso na aprovação do Orçamento Geral da União, que aprovado pelo Congresso no início da semana.
"Quando se fala de uma obra desse porte, que consome montantes como R$ 100 milhões por mês, um atraso de repasse deixa as empresas em situação desconfortável. Mas imaginamos que já neste mês ou no início de abril a situação vai ser normalizada e que as empresas vão recontratar muitos dos operários", d iz Dauster.
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