O PLANO SAFRA E O AUMENTO DE CUSTOS NA LAVOURA DO ALGODÃO NA BAHIA
BAHIA INvest
O Valor Econômico de 29 de maio último veicula matéria na qual a União Europeia questiona o aumento dos subsídios do Plano Safra brasileiro, devendo apresentar seu inconformismo em reunião da OMC nesse mês de junho. Segundo a matéria, o destaque vai para o aumento dos recursos do crédito rural,, de 14,7% em relação à temporada passada e para as estimativas do bloco europeu no que toca ao montante de custos para o governo, ao redor de 4,5 bilhões de dólares, por conta dos juros praticados estarem abaixo da SELIC.
Importa registrar de antemão que o Plano Safra brasileiro tem de continuar aumentando as disponibilidades de crédito para acompanhar o crescimento da produção e para fazer face a incremento de custos na agropecuária, como o verificado nas lavouras de algodão.Um bloco que aporta subsídios agrícolas anuais de mais de uma centena de bilhões de dólares, correspondentes a mais de 30% das receitas agrícolas médias dos produtores, que tem um conjunto razoável de agricultores campeões ou “milionários dos subsídios”, apresentar uma queixa dessa natureza só pode estar de brincadeira com o agronegócio brasileiro, que é muito competente e competitivo no plano internacional, a despeito de nossas enormes deficiências de logística, burocracia, carga tributária, etc.
Relatórios anuais da OCDE têm revelado que, em matéria de subsídios e subvenções ao setor agropecuário no mundo, a União Europeia , os Estados Unidos e o Brasil têm apresentado aportes de subsídios equivalentes, em média, a 37%, 17% e apenas 3% da renda bruta média de seus agropecuaristas.
Portanto, antes de apresentar um argumento ridículo a respeito do (ínfimo) apoio governamental ao agronegócio nacional, seria melhor fazer uma autocrítica. Que querem os países do bloco europeu? Que o montante de crédito ao setor se mantenha constante no decorrer dos anos, quando temos expansão da produção e aumento de custos de insumos todos os anos?
Seria oportuno atentar para palestra recente de representante da AIBA- Associação de Irrigantes e Produtores do Oeste no Bahia Farm Show, realizado em Luis Eduardo Magalhães recentemente sobre os custos das lavouras baianas no Oeste baiano. Entre outros exemplos, o número mais estarrecedor é o referente ao algodão: o custo com inseticida por hectare passou de 750 reais, na safra 2009/2010, para 1.550 reais por hectare, na safra 2012/2013, tudo isso por conta da famigerada lagarta Helicoverpa!
O Valor Econômico de 29 de maio último veicula matéria na qual a União Europeia questiona o aumento dos subsídios do Plano Safra brasileiro, devendo apresentar seu inconformismo em reunião da OMC nesse mês de junho. Segundo a matéria, o destaque vai para o aumento dos recursos do crédito rural,, de 14,7% em relação à temporada passada e para as estimativas do bloco europeu no que toca ao montante de custos para o governo, ao redor de 4,5 bilhões de dólares, por conta dos juros praticados estarem abaixo da SELIC.
Importa registrar de antemão que o Plano Safra brasileiro tem de continuar aumentando as disponibilidades de crédito para acompanhar o crescimento da produção e para fazer face a incremento de custos na agropecuária, como o verificado nas lavouras de algodão.Um bloco que aporta subsídios agrícolas anuais de mais de uma centena de bilhões de dólares, correspondentes a mais de 30% das receitas agrícolas médias dos produtores, que tem um conjunto razoável de agricultores campeões ou “milionários dos subsídios”, apresentar uma queixa dessa natureza só pode estar de brincadeira com o agronegócio brasileiro, que é muito competente e competitivo no plano internacional, a despeito de nossas enormes deficiências de logística, burocracia, carga tributária, etc.
Relatórios anuais da OCDE têm revelado que, em matéria de subsídios e subvenções ao setor agropecuário no mundo, a União Europeia , os Estados Unidos e o Brasil têm apresentado aportes de subsídios equivalentes, em média, a 37%, 17% e apenas 3% da renda bruta média de seus agropecuaristas.
Portanto, antes de apresentar um argumento ridículo a respeito do (ínfimo) apoio governamental ao agronegócio nacional, seria melhor fazer uma autocrítica. Que querem os países do bloco europeu? Que o montante de crédito ao setor se mantenha constante no decorrer dos anos, quando temos expansão da produção e aumento de custos de insumos todos os anos?
Seria oportuno atentar para palestra recente de representante da AIBA- Associação de Irrigantes e Produtores do Oeste no Bahia Farm Show, realizado em Luis Eduardo Magalhães recentemente sobre os custos das lavouras baianas no Oeste baiano. Entre outros exemplos, o número mais estarrecedor é o referente ao algodão: o custo com inseticida por hectare passou de 750 reais, na safra 2009/2010, para 1.550 reais por hectare, na safra 2012/2013, tudo isso por conta da famigerada lagarta Helicoverpa!
José Maciel dos Santos Filho
jose.macielsantos@hotmail.com
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