Cesol realiza 1º Encontro para formação da Rede de Artesanato do Sertão Produtivo
No dia 12 de novembro, o CESOL realizou uma atividade com os artesãos do Território, com o objetivo de formar uma Rede de Artesanato do Sertão Produtivo. Esta Rede vem sendo definida pelo CESOL e já conta com um projeto aprovado pela Setre, por meio de Edital, podendo ter recursos específicos a partir de 2014. O encontro aconteceu na Casa do Artesão de Guanambi e contou com a presença de 11 empreendimentos (de Ituaçu, Caetité, Brumado, Urandi, Pindaí, Candiba e Guanambi).
O encontro foi também uma atividade de qualificação para os grupos que, além de contarem com a experiência das demais artesãs presentes, também receberam orientações para um melhor acabamento dos produtos, para a agregação de elementos identitários e especificações técnicas dos artefatos originados.
Por que uma Rede de artesanato no Sertão Produtivo
O artesanato, em suas diversas formas, material, produtos finais etc é uma grande oportunidade para o povo do Sertão, especialmente as mulheres. O CESOL, em pouco menos de 10 meses de trabalho em campo, já identificou e diagnosticou 17 grupos ou empreendimentos de artesãs e artesãos nos diversos municípios do Território no qual atua. São bordadeiras, ceramistas, trançadeiras, costureiras, que ensinam como gerar renda complementar em resposta à necessidade de convivência com o semi-árido.
O encontro foi também uma atividade de qualificação para os grupos que, além de contarem com a experiência das demais artesãs presentes, também receberam orientações para um melhor acabamento dos produtos, para a agregação de elementos identitários e especificações técnicas dos artefatos originados.
Por que uma Rede de artesanato no Sertão Produtivo
O artesanato, em suas diversas formas, material, produtos finais etc é uma grande oportunidade para o povo do Sertão, especialmente as mulheres. O CESOL, em pouco menos de 10 meses de trabalho em campo, já identificou e diagnosticou 17 grupos ou empreendimentos de artesãs e artesãos nos diversos municípios do Território no qual atua. São bordadeiras, ceramistas, trançadeiras, costureiras, que ensinam como gerar renda complementar em resposta à necessidade de convivência com o semi-árido.
Organizar estes Empreendimentos, e outros ainda não diagnosticados pelo CESOL, em torno de uma rede de colaboração, é criar meio pelo qual possam potencializar a atividade, trocando experiências, compartilhando espaços de comercialização e as encomendas maiores, aperfeiçoando produtos, divulgando em conjunto seus produtos e técnicas, e adquiram maior visibilidade para as ações e políticas públicas voltadas ao setor. Com a Rede espera-se que o artesanato passe de uma atividade complementar para a principal fonte de renda para os artesãos e artesãs.
O Encontro
Os grupos desenvolveram atividades de vivências em rede, com dinâmica em grupo e um momento de diálogo sobre rede e comercialização. Através de simulação de compra dos produtos trazidos pelos grupos, evidenciou-se as seguintes reflexões: porque da escolha? Qual a utilidade do produto? Que sugestões cada participante dá para os demais grupos presentes no sentido do aprimoramento do produto? Qual o poder aquisitivo dos clientes e o que eles querem?
Com estes questionamentos e dinâmica de colocar-se no lugar do comprador/ cliente cada um pode questionar seu próprio empreendimento e a forma como abordam o produto e o processo de comercialização. Além disso, os grupos puderam também refletir sobre os aspectos de auto colaboração, comercialização, mercado consumidor, matéria-prima, etc.
O Encontro
Os grupos desenvolveram atividades de vivências em rede, com dinâmica em grupo e um momento de diálogo sobre rede e comercialização. Através de simulação de compra dos produtos trazidos pelos grupos, evidenciou-se as seguintes reflexões: porque da escolha? Qual a utilidade do produto? Que sugestões cada participante dá para os demais grupos presentes no sentido do aprimoramento do produto? Qual o poder aquisitivo dos clientes e o que eles querem?
Com estes questionamentos e dinâmica de colocar-se no lugar do comprador/ cliente cada um pode questionar seu próprio empreendimento e a forma como abordam o produto e o processo de comercialização. Além disso, os grupos puderam também refletir sobre os aspectos de auto colaboração, comercialização, mercado consumidor, matéria-prima, etc.
Houve a integração da Rede por meio dos produtos de cada um dos grupos: o que tem a ver uma boneca de pano e uma um baú trançado em palha de milho? A princípio são dois produtos distintos e de empreendimentos que mal se conheciam, mas, durante a atividade, todos perceberam que o baú pode ser uma embalagem para a boneca, ou pode servir de moldura que, junto coma a boneca, vira um painel a ser afixado na parede formando um belo objeto de decoração. Deste exemplo sai o conceito a ser trabalhado pela rede proposta: fazer com que os empreendimentos enxerguem os demais como parceiros, clientes, fornecedores, e que é essencial que estas parcerias ocorram para produzir produtos novos a partir da junção de um produto com o outro.
Encaminhamentos
Os benefícios de uma Rede de Artesanato no Sertão Produtivo são diversos. Porém, concretizar isso traz questões desafiadores que só serão superadas com muita firmeza, investimento, dedicação e parcerias. O CESOL está, neste sentido, dando alguns passos fundamentais para esta construção. Até o momento, já são duas as conquistas: a aprovação do projeto que estruturará esta rede e a realização deste primeiro encontro. Para dar continuidade, outros eventos serão realizados para contribuir para a solidificação e coesão do grupo gestor desta rede. Um deles é a realização da 1ª Feira de Artesanato do Sertão Produtivo, prevista para os dias 15 e 16 de dezembro, em Caetité, para que o funcionamento da Rede seja testado.
Além disso, o CESOL vem dialogando com a prefeitura de Caetité – cidade sede do Território, que provavelmente receberá o centro de artesanato, ponto central da Rede. As negociações têm avançado bastante e um Grupo de Trabalho – GT já funciona com a finalidade de estruturar uma proposta, envolvendo espaço físico, concepção, localização, comunicação dentre outros aspectos. A intenção é que a implantação deste Centro de Artesanato seja uma das ações mais significativas do CESOL para o primeiro semestre de 2014.
Encaminhamentos
Os benefícios de uma Rede de Artesanato no Sertão Produtivo são diversos. Porém, concretizar isso traz questões desafiadores que só serão superadas com muita firmeza, investimento, dedicação e parcerias. O CESOL está, neste sentido, dando alguns passos fundamentais para esta construção. Até o momento, já são duas as conquistas: a aprovação do projeto que estruturará esta rede e a realização deste primeiro encontro. Para dar continuidade, outros eventos serão realizados para contribuir para a solidificação e coesão do grupo gestor desta rede. Um deles é a realização da 1ª Feira de Artesanato do Sertão Produtivo, prevista para os dias 15 e 16 de dezembro, em Caetité, para que o funcionamento da Rede seja testado.
Além disso, o CESOL vem dialogando com a prefeitura de Caetité – cidade sede do Território, que provavelmente receberá o centro de artesanato, ponto central da Rede. As negociações têm avançado bastante e um Grupo de Trabalho – GT já funciona com a finalidade de estruturar uma proposta, envolvendo espaço físico, concepção, localização, comunicação dentre outros aspectos. A intenção é que a implantação deste Centro de Artesanato seja uma das ações mais significativas do CESOL para o primeiro semestre de 2014.
Foto: CESOL
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