VEJA como foi drama gerente BB que teve dinamites amarradas ao corpo
Bahia Já
Banco do Brasil não investe na segurança de
suas agências e seus funcionários
Gerente Geovane Carvalho, do BB de Caetité
Foto: iCaetité
O pesadelo vivido pelo gerente do Banco do Brasil de Caetité, Geovane Carvalho, que teve inicio na noite de segunda feira após sua saída da agencia quando foi seqüestrado pelos assaltantes e só chegou ao fim por volta das 17h30 de ontem quando os explosivos foram retirados do seu corpo.
O gerente de banco que ficou mais de 10 horas com explosivos amarrados ao corpo ainda não prestou depoimento na delegacia de Igaporã, que investiga o crime. Segundo informações da Polícia Civil da cidade, ele ainda está muito abalado com o acontecido e não há previsão para quando será ouvido.
A policia civil e militar foi mobilizada e teve que acionar homens do esquadrão anti-bombas do COE aí de Salvador que aterrissaram no aeroporto Sócrates Bittencourt, em Brumado, e de lá seguiram ao encontro do gerente do banco, que se encontrava com duas bananas de dinamite presas ao corpo às margens da BR que liga Caetité a Igaporã. Felizmente tudo acabou bem com o gerente que prestou declarações a policia, sem informar o valor levado pelos bandidos.
ENTENDA O CASO
No final da tarde da terça-feira, quando o gerente Geovane Carvalho saia da agência do Banco do Brasil de Caetité foi surpreendido por quatros homens em um veículo. Os assaltantes levaram Geovane para um matagal onde permaneceu por toda noite. Os bandidos enrolaram na cintura de Geovane dois cartuchos de explosivos em gel, circuito elétrico e um celular para suposta detonação à distância.
Em seguida, o gerente foi obrigado a se dirigir a agência do Banco do Brasil e pegar a quantia total do cofre do banco sobre ameaça de que, se não trouxesse o dinheiro os explosivos seriam detonados. Acuado e com medo o gerente entrou na agência por volta das 9:00 hs da terça-feira (27/11), pegou o dinheiro e entregou aos assaltantes.
Fabiano Aurich informou que a vítima chegou à agência no veículo dela, como se estivesse indo trabalhar normalmente, e pediu, escrevendo em um papel, que os funcionários entregassem todo o dinheiro para ele.
"Ele estava com medo de estar sendo ouvido pelos criminosos e escreveu tudo que estava acontecendo em um papel. Ele também abriu a camisa e mostrou os explosivos aos colegas", afirmou.
Geovane foi solto na rodovia BR-262 que liga Caetité à Igaporã na altura do KM 32 na conhecida curva do vento. Depois de localizado pela polícia, o gerente aguardou sozinho dentro de uma viatura a chegada do COE (Comando de Operações Especiais), que se deslocou da Capital Baiana para a operação.
Somente no final da tarde os explosivos foram retirados da cintura do gerente. Segundo o capital do COE, o artefato realmente tratava-se de um explosivo, mas o mesmo não possuía um dispositivo de detonação. Foram momentos de tensão para todos os que estavam no local observando a retirada a certa distância. Os explosivos foram detonados no local.
Até o momento não há pistas dos bandidos, nem da quantidade de dinheiro levada pelos criminosos, o caso está sendo investigado e as buscas por pistas continuam.
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