O Golpe, Capítulo 995: como o jn vai usar o Datafalha
Conversa Afiada - Paulo Henrique Amorim
Registre-se, em primeiro lugar, que a Bláblárina Silva é colonista (*) da Folha (**).
(O Gabeira, também, mas deixou de ser chic citar o Gabeira, coitado.)
Clique aqui para ler “Por que a Globo trocou o Serra pela Marina – ou a escolha de Lucia”.
Este Conversa Afiada já apresentou um “Manual do Golpe, ou a testemunha bomba do Ali Kamel”.
A primeira fase desta etapa final do Golpe, em sua 995ª. versão, é a manipulação do Globope e do Datafalha.
Saiu hoje, na primeira página, o Datafalha que o jornal nacional utilizará para tentar levar a eleição para o segundo turno.
O Datafalha, já se sabe, está fora da curva das pesquisas.
O Datafalha tem problemas de amostra.
O Datafalha entrevista mais eleitores do Serra do que da Dilma.
Entrevista por telefone.
E há duvidas sobre se entrevista os eleitores ou se os submete a uma sessão de tortura.
O Datafalha anabolizou o Serra até onde pode, ajudou a destruir a candidatura presidencial do Aécio, e, só depois, sob a pressão da Vox e da Sensus, entrou “na linha”.
O Datafalha volta hoje a sair da “da linha”.
Ele não tem nada a ver com o que diz, todo dia, o tracking da Vox.
(Ou seja, Dilma tem 49 contra 37, soma do jenio com Bláblárina…)
Mas, isso não tem importância.
O Datafalha não é para medir a intenção do eleitor.
O Datafalha é para municiar o jornal nacional do Ali Kamel.
E para dar o Golpe.
Como dizia o Caetano, antes de trabalhar para a Globo: assisto ao jornal nacional não para saber o que aconteceu, mas para saber o que o jornal nacional quer que eu pense que aconteceu.
Agora, é tudo ou nada !
Levar a eleição para o segundo turno e, lá, como Lázaro, o jenio ressuscitar.
O interessante na “pesquisa” do Datafalha é que o jenio, “a elite da elite”, transformou-se num ser inanimado.
Clique aqui para ler “E diziam que ele ia virar nos debates”.
O Datafalha registra a fantástica experiência de uma “onda verde”, sob a liderança de uma candidata que não consegue articular três idéias além do óbvio, a Bláblárina Silva.
Um Tiririca de rico.
Será, como diz o amigo navegante, a “candidata laranja”: se levar a eleição para o segundo turno, quem disputa é outro.
O Datafalha registra hoje um fenômeno inaudito, se comparado com o que acabou de dizer o Marcos Coimbra, da Vox, para quem a “Dilma vence de Norte a Sul, de Leste a Oeste”:
Hoje, Dilma lidera em todas as regiões do país, jogando por terra as análises que imaginavam que as eleições consagrariam um fosso entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Era o que supunham aqueles que leram, sem maior profundidade, as pesquisas, e acreditavam que Serra sairia vitorioso no Sul e no Sudeste, ficando com Dilma o voto do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Não é isso que estamos vendo.
Ela deve vencer em todos os estados, em alguns com três vezes mais votos que a soma dos adversários. Vence na cidade de São Paulo, na sua região metropolitana e no interior do estado. Lidera o voto das capitais, das cidades médias e das pequenas. É a preferida dos eleitores que residem em áreas rurais.
As pesquisas dão a Dilma vantagem em todos os segmentos socioeconômicos relevantes. É a preferida de mulheres e homens (sepultando bobagens como as que ouvimos sobre as dificuldades que teria para conquistar o voto feminino), de jovens e velhos, de negros e brancos. Está na frente entre católicos, evangélicos, espíritas e praticantes de religiões afro-brasileiras.
Vence entre pobres, na classe média e entre os ricos (embora fique atrás de Serra entre os muito ricos). Lidera entre beneficiários do Bolsa Família e entre quem não recebe qualquer benefício do governo. Analfabetos e pessoas que estudaram, do primário à universidade, votam majoritariamente nela.
Ou seja, o Datafalha desta terça feira, no Capitulo 995º. do Golpe do PiG (***) é a última versão da ficha falsa da Dilma.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: amiga navegante (muito inteligente) Marilia envia trecho de artigo de João Quartim de Moraes, professor universitário, pesquisador do marxismo e analista político:
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: amiga navegante (muito inteligente) Marilia envia trecho de artigo de João Quartim de Moraes, professor universitário, pesquisador do marxismo e analista político:
De caso pensado (porque bobos não são), os donos dos jornais e os plumitivos a seu serviço confundem o poder de imprimir com a liberdade de expressão. Nos jornais em que eles mandam, só se escreve o que eles deixam, só se expressa o que eles permitem. As “notícias” que divulgam são tão manipuladas quanto a escolha de seus articulistas e colunistas. A maioria destes defende compactamente, alguns agressivamente, o ponto de vista e os interesses da direita liberal/pró-imperialista. Como porém a importância de um jornal está diretamente relacionada com o número de seus leitores, os magnatas da mediática “abrem espaço” para opiniões diferentes, persuadindo os ingênuos de que são “pluralistas”. Entre os colaboradores mais ou menos (em geral mais para menos do que para mais) “alternativos” figuram dois políticos defensores do verde: F. Gabeira e Marina Silva, articulistas da Folha dita branda.
Mas o apoio unânime que Marina tem recebido por parte do cartel mediático não há de ser principalmente motivado pelo desejo de proteger os micos-leões dourados, lobos-guará e outras espécies em extinção. Mesmo porque ela é, como dizem os gringos, “only the second best” da direita bicéfala (PSDEMB). O problema é que o candidato desta, “the first best”, continua sem fôlego para subir a serra de um eventual 2º turno; a última esperança da direita é que a candidata da “onda verde” arranque uns pontinhos suficientes para deixar Dilma aquém de 50,01% dos votos válidos, impedindo-a de ser eleita logo no primeiro turno.
Em tempo 2: a propósito da “queda da Dilma, para o Datafalha:
Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial – Dia das Crianças 2010
Menor desemprego, maior renda e crédito levam o varejo a apostar no melhor Dia das Crianças dos últimos 6 anos, mostra Serasa Experian
Pesquisa com 1.007 executivos do varejo, realizada de 8 a 15 de setembro, aponta o otimismo do setor com Dia das Crianças 2010; pequenas empresas estão menos otimistas
São Paulo, 28 de setembro de 2010 – A Pesquisa Serasa Experian de Perspectiva Empresarial para o Dia das Crianças 2010 mostra que os varejistas brasileiros estão entusiasmados com a data. São 57% dos entrevistados que acreditam no aumento do faturamento de seu negócio nesta data de 2010, na comparação com 2009. É a maior parcela desde o início da pesquisa em 2005. No Dia das Crianças 2009, havia 49% de empresários otimistas.
Neste ano, as grandes empresas do varejo estão capitaneando as opiniões positivas, de acordo com 76% de seus empresários. Nas médias empresas, são 66% e nas pequenas 54%.
Na análise regional, o Nordeste tem um otimismo destacado. 72% de seus varejistas acham que vão ampliar seu faturamento no Dia das Crianças 2010 em relação à mesma data de 2009.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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