Esgoto é Vida (2)
"Não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos"
Depois de concluída as obras, o município fará uma economia de R$ 4,00 para cada R$ 1,00 aplicado no esgotamento sanitário e os futuros prefeitos economizarão no processo de calçamento e asfaltamento das ruas.
O Governo Lula, através do PAC, tem a sensibilidade social e ambiental de investir em esgotamento sanitário contribuíndo com a melhoria da qualidade de vida da população mais carente e ajudando a recuperação do Riacho do Belém e do Rio São Francisco. O que não foi feito pelos diversos governos ao longo da história do Brasil e da Bahia.
» Crescer com Qualidade
O crescimento econômico não é mais encarado como solução para a pobreza e os demais problemas que afetam a população. O desenvolvimento passou a envolver questões sociais, culturais, ambientais e político-institucionais de uma forma interligada.
A bandeira do desenvolvimento sustentável é defendida entre os países com potencial de crescimento. O desafio é elevar o nível geral de riqueza e qualidade de vida da população em sintonia com a eficiência econômica, a equidade social e a conservação dos recursos naturais.
No Brasil há um longo caminho para se atingir o desenvolvimento sustentável.
- A concentração de renda é uma das maiores em todo mundo;
- A pobreza registra índices alarmantes;
- A maior parte da população não tem acesso a bens e serviços culturais;
- Muitas instituições ainda não funcionam em sua plenitude;
- O meio ambiente continua sendo intensamente agredido;
- A situação do saneamento é alarmante.
Na questão específica do saneamento básico, o quadro apontado em levantamento do IBGE de 2003 é dramático:
- Cerca de 8,6 milhões (17,5%) dos 49,1 milhões de domicílios existentes no Brasil no ano de 2003 não eram atendidos por rede geral de abastecimento de água.
- 25,6 milhões (52,0% do total) de domicílios não tinham acesso a sistemas de coleta (redes coletoras) de esgoto sanitário.
- Na zona urbana, 8,0% dos domicílios não dispunham de água tratada e 44,7% não eram atendidos por redes coletoras de esgoto sanitário.
Destes dados concluiu-se que:
Cerca de 90,5 milhões de brasileiros vivem em domicílios desprovidos de sistemas de coleta do esgoto sanitário.
Isto não significa, porém, que o restante da população conta com serviços de saneamento adequado.
Segundo dados do Governo Federal, apenas 28,2% do esgoto sanitário coletado nos domicílios brasileiros recebe tratamento e só uma pequena parcela tem destinação final sanitariamente adequada no meio ambiente.
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