É hora de consolidar as alianças
“A Bahia e Pernambuco, com a reeleição de Jaques Wagner e Eduardo Campos, terão um papel decisivo na nossa vitória nacional. O movimento em direção ao PR é importante pelo que significa termos de reprodução da amplitude da frente política nacional ao nível do Estado e pelo nível de desestruturação que causa nas hostes adversárias de Lula e Wagner na Bahia,” arremata o petista. Segundo ele, não é possível transigir no projeto, nos princípios e no perfil de centro-esquerda da composição assegurada pelo voto de governador e do voto de Senador para as forças de esquerda na chapa majoritária. “ Dilma vai precisar de uma maior presença da esquerda no Senado da República. É preciso definir o perfil da chapa assim como as posições das forças políticas,” completa. Sobre os nomes que irão compor a chapa majoritária, o presidente do PT baiano declina e diz: “Precisamos primeiro definir quais as forças políticas que comporão a aliança nacional em torna da candidatura de Dilma presidente e aí definiremos a chapa em torno de Wagner governador, fidelizada ao processo nacional”, conclui o dirigente do partido. A prisão de Arruda, a renúncia de Paulo Octávio e o desmonte do único governo do DEM no País; a debaclé da família Maia no Rio de Janeiro, as crises legais de Kassab em São Paulo, as desavenças da bancada na nossa capital e a revoada de prefeitos no interior baiano revelam que o voo rasante do urubu não se limita a uma ilha do sul e expõe as profundezas do inferno astral em que o demo está mergulhado. Esta é a conclusão de Jonas Paulo, que afirma categoricamente que isso se deve a uma falta de projeto político do partido de direita, herdeiro da ditadura. Jonas Paulo em sua análise: “aqueles que tentam reeditar o controle dos espaços de poder público e dos partidos políticos, pelos velhos métodos do poder unipessoal e familiar, a tendência é de se esborracharem, pois a democracia se nutre de projetos e valores”, sentencia o dirigente petista. Fonte: Tribuna da Bahia Online
“Quem não tem projeto nacional não prospera numa democracia institucional que se consolida no País, com a dimensão territorial do Brasil, que se moderniza e supera os projetos oligárquicos e autárquicos”, analisa.
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