Audiência Pública discute impactos de energia eólica em Guanambi

Por: Gilson Medina - iGuanambi

O Instituto do Meio Ambiente da Bahia – IMA, promoveu nesta sexta – feira dia 29 Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Guanambi para discussão do Projeto de energia eólica que irá beneficiar Igaporã, Caetité, Pindai e Morrinhos, Distrito de Guanambi. O evento contou com a presença dos representantes do IMA – Maria Betania Figueiredo da Coordenação de Avaliação de Impacto Ambiental, Engenheira Ambiental Sandra Serra de Lacerda, Agrônomo Manoel Ricardo Lopes Pereira, da Coordenação de Fiscalização, Natália Batista, Suzy Meyre Soares Pereira e Nairo Sérgio Boa Sorte da Coordenação Agropastoril. Representando a Renova Energia Emanoel Mendonça, representando a Diretoria, Leandro Borgo, Gerente de Eólica da Renova Energia, Ernane Gusmão Filho, Ricardo Hortélio, Magna Stela Lopes Dias, Vanessa Íris Silva, Miguel Calmon, da Preserv Ambiental.Ainda presentes o Presidente da Câmara Elder Guimarães, Vereadores José Carlos (Latinha), Sivaldo Martins, Adão Oliveira, Péricles Carvalho, Secretários Municipais de Agricultura e Meio Ambiente Joventino Neto, Industria e Comércio Hugo Costa, Deputado Estadual Luiz Augusto, além de representantes das comunidades que serão beneficiadas pelo empreendimento.

O Projeto será o maior da América Latina com forte impacto social e econômico. De acordo com Leandro Borgo “a expectativa é positiva, em virtude da região ter ventos de qualidade, é um projeto bem elaborado e estamos ouvindo a população envolvida sobre os impactos positivos e negativos, embora saibamos que a eólica é uma energia limpa e estratégica para a região. A Coordenadora do IMA, a Bióloga Maria Betânia destaca que “a comunidade tem colaborado com informações e preocupações com os possíveis impactos no meio ambiente, embora ela seja a energia mais limpa”. Ela informa que existem vários projetos de eólica para a região, no caso específico de Caetité, Pindai e Guanambi, a uma previsão de licenciamento para meados de agosto, caso todos os estudos sejam concluídos.Serão investimentos em torno de 3,5 bilhões de reais com inicio previsto para o final de 2009 a julho de 2010.