FERROVIA LESTE/OESTE
Lula anunciou que em cinco meses começará a implantação dos dois primeiros trechos na Bahia
Obras começam em agosto e vão beneficiar também os municípios de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e toda a região Oeste. O trabalho de lideranças políticas foi determinante para definição do traçado da ferrovia.
O presidente Lula, em entrevista ao jornal Correio, edição de segunda-feira, 23, informou que a construção da Ferrovia Leste-Oeste começa em agosto deste ano e vai contemplar Barreiras. A afirmação de Lula reforça o que a prefeita Jusmari Oliveira sempre defendeu e reivindicou desde quando era deputada federal, e endossa o que o ministro Alfredo Nascimento tinha comunicado à gestora municipal na semana passada, em Brasília, durante reunião no Ministério dos Transportes. O anúncio oficial da inclusão de Barreiras no traçado da ferrovia foi feito em um encontro, que também contou, além de Jusmari, com a participação da vice Regina Figueiredo, do prefeito de São Desidério, Zito Barbosa, prefeito e vice-prefeita de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz e Katherine Rios, o ex-prefeito do município, Oziel Oliveira e outras lideranças políticas regionais.
O ministro, na ocasião, solicitou à Valec, do próprio ministério, a ampliação do traçado em 58 km para que a ferrovia passasse pelo município de Barreiras.
Já na entrevista exclusiva ao jornal, o presidente Lula, questionado sobre prazos e etapas da construção, declarou que em cinco meses começa a implantação dos dois primeiros trechos em território baiano. "Depois da elaboração dos projetos básicos, do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental neste primeiro semestre, vamos publicar em junho os editais de licitação e dar início, em agosto, às obras dos dois primeiros trechos, ambos situados na Bahia: Ilhéus - Caetité e Caetité - Barreiras, com extensão de 972km (de um total de 1.500 km). Quanto ao leilão de sub-concessão, decidimos realizar no momento mais favorável, quando houver maior número de competidores, o que será vantajoso para os cofres públicos", ressaltou Lula ao Correio.
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