CAPITALISMO



De crise em crise

Para os trabalhadores e para o povo, a crise econômica só pode ter uma saída: o começo da mudança para um sistema mais democrático e humano, o socialismo.

O capitalismo, desde que existe, vive de crise em crise. Houve recessão nas décadas de 1860, 1890, 1930 e 1980. A atual, que começou no coração do capitalismo, em Nova York (EUA), é a mais grave de todas. E, como as anteriores, repete o mesmo caminho de horrores para os trabalhadores: desemprego, desrespeito à legislação trabalhista, arrocho salarial. Esta crise é igual a todas as outras, espalhando entre o povo o medo do futuro, a incerteza em relação ao emprego e à renda.

Para os trabalhadores, o capitalismo oferece uma trilha de dificuldades e carências sempre maiores

Este é o caminho do capitalismo: uma trilha de dificuldades e carências cada vez maiores para os trabalhadores, e de luxo e riqueza para apenas aquele pequeno número de pessoas que, controlando a propriedade e o dinheiro, estão no topo do sistema e gozam de privilégios indecentes, enquanto a maioria que trabalha e produz toda a riqueza mal ganha para comer, morar e atender às suas necessidades básicas. E, muitas vezes, nem isso, com a fome, a doença e a miséria rondando suas vidas.

Para o povo e para os trabalhadores a saída precisa ser outra. Não pode ser a saída que salva os ricos e beneficia o capital e o capitalismo, mas aquela que tem no centro a busca do bem-estar das pessoas; que garanta trabalho digno e renda adequada para o atendimento das necessidades de moradia, saúde, educação, alimentação, cultura e lazer. Esta saída, que rompe com a lógica fria e desumana do capital, é o socialismo.

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