Novembro Negro: documentário sobre caminhos culinários de sobrevivência da população negra é lançado em Guanambi
Obra audiovisual foi produzida por estudantes
da UniFG, sob orientação da nutricionista e professora Gabriela Vilasboas
“Comida de preto: caminhos culinários de
resistência e sobrevivência”. Assim é intitulado o documentário lançado este
mês, em Guanambi, por estudantes do Centro Universitário UniFG, integrante do
maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima.
O trabalho audiovisual é um produto do projeto
de extensão “Culinária afrodiaspórica como estratégia de Segurança Alimentar e
Nutricional (SAN) da população negra", iniciado no primeiro semestre de
2024 e conduzido pela nutricionista, especialista em Comportamento Alimentar, mestre
em Ensino em Saúde e professora Gabriela dos Santos Vilasboas. Tanto o projeto
quanto a profa. Gabriela integra o Ânima Plurais, núcleo da Ânima Educação para
promoção da diversidade e inclusão em todas as instituições de ensino do grupo.
“O objetivo do projeto de extensão foi
compreender o papel da comida afrodiaspórica na preservação de memórias,
identidade e garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população negra
no Brasil, considerando seu amplo conceito. Para o documentário entrevistamos
pessoas negras do município de Guanambi, além de grupos de instituições de
religião de matriz africana”, explica a professora Gabriela Vilasboas.
O Episódio 1 da obra audiovisual foi lançado no
último dia 13 e pode ser assistido no Youtube. Essa
primeira parte do trabalho conta a história de Cássia, uma baiana de acarajé que,
assim como tantas outras mulheres negras no Brasil, tem a culinária como meio
de sobrevivência e resistência.
“O projeto ainda trará novas histórias que
expressam temas tão urgentes quando falamos da vida do povo negro no Brasil,
como alimentação e religiosidade e empreendedorismo negro na alimentação.
Fiquem atentos para não perder os próximos episódios!”, destaca Vilasboas.
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