Em cenário de chuvas e estiagem, órgãos estaduais garantem conjunto de ações de apoio a municípios afetados
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
São 24 cidades em situação de emergência em função de enchentes provocadas pelas chuvas, enquanto 195 convivem com os efeitos da estiagem
O Governo do Estado segue com ações conjuntas para redução das consequências das chuvas e da seca em municípios baianos. São 24 cidades em situação de emergência em função de enchentes provocadas pelas chuvas, enquanto 195 convivem com os efeitos da estiagem. As ações para os dois contextos envolvem Corpo de Bombeiros, Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo da Bahia (Seades-BA), Bahia Sem Fome, e outros órgãos de Estado.
De acordo com Heber Santana, superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), para a situação das chuvas, estão sendo mobilizadas ajudas humanitárias através do Bahia Sem Fome, e monitoramento frequente do Corpo de Bombeiros da Bahia. “Estamos trabalhando para trazer respostas às famílias que passaram por esse momento tão difícil. Temos 8.671 pessoas desalojadas e 351 pessoas desabrigadas, que estão sendo assistidas por esse esforço coletivo, seja nas ações emergenciais, salvamento pelo Corpo de Bombeiros, ajuda humanitária”, detalhou.
O coronel Adson Marchesini, do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, explicou que a corporação continua fazendo o monitoramento e dando assistência aos municípios. “Estamos acompanhando o sistema metereológico e monitorando os municípios atingidos e as áreas de risco. O governador determinou a atenção e apoio às cidades. Além disso, o Corpo Bombeiros também apoia o programa Bahia Sem Fome na distribuição de cestas básicas”.
Nas 195 cidades baianas que enfrentam a seca, a limpeza de aguadas para melhorarias no acesso hídrico e distribuição de água potável, através de carro-pipa, estão entre algumas das ações do Estado. O superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia lembra que a seca esse ano ainda contou com o agravante do El Niño, fenômeno climático que tem atravessado o Brasil desde 2023, produzindo secas históricas como a que ocorreu na Amazônia.
“A seca é um problema recorrente no nosso estado. Esse ano houve um agravamento muito forte por conta do El Niño, altas temperaturas, que dificultaram que as famílias pudessem acumular água para enfrentar justamente esse período de seca, tornando esse problema ainda mais grave, mas o governador tem pessoalmente cuidado disso, feito reuniões recorrentes tratando desse tema e buscando soluções para que os municípios que enfrentam essa situação não precisem passar por esses desafios novamente”, avaliou Santana.
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