1 de agosto- Dia da Literatura de Cordel

O termo “Cordel” é de herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles no país em fins do século XVIII.

Na Europa, ela começou a aparecer no século XII em outros países, tais quais França, Espanha, Itália, popularizando-se com o Renascimento.

Em sua origem, muito poetas vendiam seus trabalhos nas feiras das cidades. Todavia, com o passar do tempo e o advento do rádio e da televisão, sua popularidade foi decaindo.

Principais Características

Esse tipo de manifestação tem como principais caraterísticas a oralidade e a presença de elementos da cultura brasileira. Sua principal função social é de informar, ao mesmo tempo que diverte os leitores.

Oposta à literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma tradição literária regional.

Sua forma mais habitual de apresentação são os “folhetos”, pequenos livros com capas de xilogravura que ficam pendurados em barbantes ou cordas, e daí surge seu nome.

A literatura de cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos. Ela se afasta dos cânones na medida em que incorpora uma linguagem e temas populares.

Além disso, essa manifestação recorre a outros meios de divulgação, e em alguns casos, os próprios autores são os divulgadores de seus poemas.

Em relação à linguagem e o conteúdo, a literatura de cordel tem como principais características:

Linguagem coloquial (informal)

Uso de humor, ironia e sarcasmo

Temas diversos: folclore brasileiro, religiosos, profanos, políticos, episódios históricos, realidade social, etc.

Presença de rimas, métrica e oralidade.

É uma síntese da cultura popular nordestina.


Fonte: Zé Maria Lima

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