Fóssil de dinossauro carnívoro mais antigo é encontrado no Brasil

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Descoberta do Gnathovorax cabreira revela a importância da pesquisa científica no País

Montagem exibe imagem aproximada do Gnathovorax cabreira, que conviveu, no Brasil, com os rincossauros
Um feito da paleontologia brasileira – ciência que estuda os animais pré-históricos – vai ajudar a entender melhor um dos grandes carnívoros que habitaram o Planeta Terra. Em artigo publicado em novembro passado, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade de São Paulo relatam a descoberta de um dos fósseis de dinossauro mais antigos do mundo – um predador do período Triássico, que viveu há mais de 230 milhões de anos.
Segundo o professor da USP de Ribeirão Preto Max Langer – que participou do estudo –, o Gnathovorax cabreira, ou Mandíbula Voraz, tinha 1,70 metro de altura e chegava a 3 metros de cumprimento. Era um dos ascendentes diretos dos grandes dinossauros carnívoros que surgiriam mais de 100 milhões de anos depois, como os temidos tiranossauros, do período Cretácio.
A descoberta ocorreu na cidade de São João do Polêsine (RS) e se destaca tanto pelo estado de preservação dos ossos quanto pela situação do esqueleto, que estava praticamente completo – uma raridade. O alto grau conservação permitiu até a reconstrução por tomografias computadorizadas da morfologia do cérebro do animal.
O Gnathovorax cabreira revela a importância da pesquisa arqueológica na região gaúcha da Quarta Colônia, que através do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica, vem descobrindo dezenas de fósseis nos últimos anos. No Brasil, outras regiões importantes de pesquisas paleontológicas são a Chapada do Araripe, no sul do Ceará, a região entre o Triangulo Mineiro e o Oeste de São Paulo.
Com informações da Agência Brasil

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