BAHIA AINDA É 2º PRODUTOR DE LENHA E 3º DE CARVÃO POR EXTRAÇÃO

BAHIA ECONÔMICA

Em 2018, o volume dos produtos madeireiros extraídos da natureza continuou a cair na Bahia. A produção extrativa de madeira vem perdendo espaço ao longo dos anos em virtude da legislação ambiental que estabelece maior rigor e controle em operações que envolvem espécies nativas. Estas vêm sendo gradativamente substituídas pela produção oriunda de áreas florestais plantadas (silvicultura).

A quantidade de lenha extraída na Bahia cai seguidamente desde 2010 e recuou 11,9%, em relação a 2017, chegando, em 2018, ao seu menor patamar desde 1986: 2,2 milhões de metros cúbicos. Ainda assim, a Bahia se manteve, no ano passado, como 2º maior produtor de lenha por extração do país, atrás apenas do Ceará (2,9 milhões de m³ em 2018). Os três municípios baianos que mais extraíram lenha em 2018 foram Jaborandi (170 mil m³, 7º produtor nacional), Xique-Xique (93 mil m³, 18º produtor do país) e Riacho de Santana (81 mil m³, 26º no país). Todos apresentaram redução em relação a 2017.

A produção de carvão a partir de madeira nativa também caiu na Bahia de 2017 para 2018 (-8,1%), chegando a 48.761 toneladas. Foi o terceiro recuo consecutivo no estado. Apesar desse movimento, a Bahia subiu uma posição no ranking nacional. Passou de 4º a 3º maior produtor de carvão por extração do Brasil, superando o Piauí (que produziu 46.995 toneladas no ano passado) e ficando atrás apenas de Maranhão (107.125 t) e Mato Grosso do Sul (56.921 t).

Além disso, Baianópolis segue como líder entre os municípios produtores de carvão da extração, tanto na Bahia como no país, com 17 mil toneladas em 2018. O estado tem outros dois municípios entre os dez maiores produtores do Brasil: São Desidério, 2º na Bahia e 4º no país, com 10 mil toneladas, e Cristópolis, 3º da Bahia e 7º do Brasil, com 6.700 toneladas.