Paratinga - Bahia: Um pouco da sua história

 Igreja Matriz de Santo Antônio.

Era a maior cidade de sua micro região; suas terras se estendiam por onde hoje é Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Macaúbas, dentre outras 17 cidades do oeste baiano que já fizeram parte de sua composição. Cidade de história e cultura muito rica, até hoje preservam-se casas com características barrocas. Sua população em 2004 era de 29.474 habitantes, estimada hoje em 30.230. A caatinga é a vegetação predominante. Paratinga tem pontos turísticos lindíssimos, como por exemplo, as Águas Termais do Paulista e do Brejo da Moças, com piscinas naturais de água termo-mineral, além da Gruta da Lapinha, com desenhos rupestres ainda conservados, com potencial turístico a ser explorado. Possui a maior ilha fluvial do Rio São Francisco, denominada de Ilha de Paratinga. O município é banhado pelo Velho Chico e em toda sua extensão possui belas praias e recantos ribeirinhos com um grande potencial para a prática da pesca esportiva, o que tem atraído muitos visitantes até de outros Estados da Federação.
Em meados do século XVII, já existia uma aldeia na região do médio São Francisco, localizada à margem direita do mesmo rio, numa fazenda de criação de gado do Conde da Ponte, Antônio Guedes de Brito. Haviam currais de gado, o que contribuiu para fazer da aldeia, ponto de passagem e pousada de boiadeiros e viajantes que iam rumo às Minas Gerais, ou em sentido contrário, às terras da Bahia.

Aquela localidade chamava-se então Urubu de Cima. O comércio de gado, a abundância de peixe no Rio São Francisco e nas inúmeras lagoas da região, a fertilidade das terras e outros fatores naturais, fizeram crescer a população. Suas fazendas de gado e plantações, estendem-se nas áreas cobertas de matas virgens, no Rio São Francisco, estreitando os laços comerciais e sociais com as comunidades vizinhas.

Em 1718, o arraial foi elevado a Freguesia com o nome de Santo Antônio de Urubu de Cima. Em virtude de já existir uma imagem deste Santo na Capela local. Em 23 de março de 1746, D.João, Rei de Portugal após consulta ao Conselho Ultramarino da corte lusitana, ordena ao Conde da Galveas, André de Mello e Castro, a criação da Vila de Santo Antônio do Urubu, instalada pelo Ouvidor Francisco Marcolino de Souza em 27 de setembro de 1749, desmembrando-se de Jacobina com a denominação de Urubu. Em 7 de dezembro de 1760 deu-se à Vila o privilégio de Oficiais de Justiça e Pelouros. Em 1823 o Ouvidor Francisco Pires de Almeida Freitas a pretexto de uma epidemia que agravava na Vila, conseguia do ministro do império, mudar a Justiça e Cartório de Urubu para o arraial de Macaúbas por força da portaria de 17 de dezembro de 1827, de onde só retornaram em 1834 após diversas representações da população local. Em 1830 instala-se na Vila de Urubu a primeira Escola Pública.

Em 25 de junho de 1897 a Vila de Urubu foi elevada a categoria de cidade através da Lei Estadual Nº 177. em 13 de junho de 1902 foi fundada a Sociedade Filarmônica 13 de junho, entidade que permanece viva e atuante na vida social, cultural e religiosa do município. A denominação Urubu perdurou até 1912 quando o deputado Muniz Sodré apresentou projeto, convertido na Lei Nº 884 mudando o nome do município para Rio Branco e finalmente em 1943 outro Decreto Estadual Nº 141, altera o nome para Paratinga, palavra de origem Tupi-Guarani que significa Rio Branco.
FONTE: CÂMARA MUNICIPAL DE PARATINGA
ACERVO HISTÓRICO DA IGREJA MATRIZ DE PARATINGA















CASARÕES HISTÓRICOS 










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