A DESCOBERTA DE NOVOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS EM GUANAMBI E A EXPEDIÇÃO NO PARQUE ECOTURÍSTICO DO POÇO DO MAGRO
Nos dias 10, 11 e 12 de agosto de
2017, o Geógrafo e Arqueólogo Magno Augusto Coelho Santos, Antônio Wilson Lélis
Costa – Codevasf – Escritório de Guanambi e José Carlos Lélis Costa ‘Latinha” –
TV Latinha e Blog do Latinha percorreram todo o entorno da Barragem do Poço do
Magro fazendo um trabalho de pesquisa, exploração e estudo do patrimônio
arqueológico de Guanambi e o potencial de turismo da área, através de
solicitação da Codevasf.
A ciência arqueológica busca
estudar o valor histórico do objeto ou sítio arqueológico realizado por um
determinado grupo humano do passado.
A presença do homem pré-histórico
em Guanambi está retratado no Sítio Arqueológico da Toca do Índio através das
inscrições rupestres e dos diversos vestígios de cerâmicas e artefatos líticos
da pedra lascada. Também estão registrados na revista Integração os mistérios
dos dinossauros enterrados em Guanambi, conforme estudos feitos pela arqueóloga
e professora Maria Beltrão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo Beltrão, “toda
a região do vale do Rio das Rãs forma um imenso cemitério de animais
pré-históricos. Por todo lado, há marcas dos dinossauros”.
Percorremos as áreas da Barragem do Poço do Magro, o vertedouro, os diques 1, 2, 3, 4, e 5, a área histórica do culto ao candomblé, a Toca do Índio, ao Lajedo e o Túmulo de Leocádia, as diversas ilhas formadas na barragem, o Morro Pelado, a Pedra da Tartaruga, a Pedra do Cogumelo, os loteamentos e sítios de lazer, o Riachão, a área da antiga barragem da piracema feita pela CERB, a BR-122 na saída para Candiba, a região do Pau de Colher, entre outras pedras e áreas do entorno do Parque Ecoturístico do Poço do Magro.
Percorremos as áreas da Barragem do Poço do Magro, o vertedouro, os diques 1, 2, 3, 4, e 5, a área histórica do culto ao candomblé, a Toca do Índio, ao Lajedo e o Túmulo de Leocádia, as diversas ilhas formadas na barragem, o Morro Pelado, a Pedra da Tartaruga, a Pedra do Cogumelo, os loteamentos e sítios de lazer, o Riachão, a área da antiga barragem da piracema feita pela CERB, a BR-122 na saída para Candiba, a região do Pau de Colher, entre outras pedras e áreas do entorno do Parque Ecoturístico do Poço do Magro.
A surpresa da expedição ficou por
conta da sensibilidade profissional do arqueólogo Magno Santos que descobriu
mais dois sítios arqueológicos em Guanambi. São sítios arqueológicos de
extraordinária beleza natural com representações gráficas rupestres, salões e
diversas grutas, paisagens lindas com plantas nativas do sertão, pôr do sol
lindíssimo, sítios notáveis com a presença de vestígios líticos, fragmentos de
cerâmica e outros traços do período pré-histórico.
TÚMULO E LAJEDO DA LEOCÁDIA
VISTA PANORÂMICA DA BARRAGEM DO POÇO DO MAGRO
SÍTIO ARQUEOLÓGICO DA PEDRA DO ÍNDIO
PROJETO PARQUE ECOTURÍSTICO DO POÇO DO MAGRO
O sítio localizado nas
proximidades da barragem do Poço do Magro recebeu o nome simbólico de o JARDIM
SUSPENSO DA BABILÔNIA DE GUANAMBI pela sua beleza exuberante e uma vista
extraordinária de toda da barragem e de Guanambi.
SÍTIO ARQUEOLÓGICO "JARDIM SUSPENSO DA BABILÔNIA " EM GUANAMBI
MORRO PELADO
O Morro Pelado também expressa
uma vista belíssima de vários ângulos da barragem, de Guanambi e da Pedra
Grande na região do Baixio. Também abriga diversas grutas e a presença de
animais da fauna regional como gato do mato, morcego e onça. A flora nativa do
sertão é extensa com diversos cactos e até a barriguda que está em extinção.
A área é formada pelo conjunto de
diversas pedras formando uma verdadeira praça de pedras e árvores nativas como
os juazeiros e três centenárias aroeiras - plantas nativas do sertão.
A tristeza ficou por conta do
vandalismo com as pichações nas áreas das inscrições rupestres e descarte de
lixos, sendo que no último sítio localizado praticamente foi todo coberto por
pichações – um sítio arqueológico de milhares de anos destruídos pelos
trogloditas da atualidade.
PEDRA DO COGUMELO
O trabalho de pesquisa continua
pois receberemos a visita de profissionais e arqueólogos visando ampliar as
pesquisas, estudos e escavações nos sítios arqueológicos de Guanambi.
As informações também serão
repassadas aos órgãos responsáveis pela proteção e preservação do patrimônio
arqueológico da Bahia e do Brasil – o IPAC – Instituto de Patrimônio Artístico
e Cultural do Estado da Bahia e o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico
Nacional.
Nos 98 anos de comemoração do
aniversário de emancipação política da cidade, a TV Latinha e o Blog do Latinha
oferece a sua contribuição no processo de preservação e proteção do meio
ambiente e do patrimônio histórico da cidade. Viva Guanambi e obrigado ao arqueólogo
Magno Santos pelo profissionalismo e a sensibilidade nos novos achados
pré-históricos.